Suzane von Richthofen, 22, ré confessa do assassinato dos pais Marísia e Manfred em 31 de outubro de 2002, pode deixar o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro ainda neste sábado (27).
Nesta sexta-feira (26) o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nilson Naves, concedeu a Suzane, em caráter liminar, o direito de permanecer em prisão domiciliar.
Logo que sair da unidade, Suzane deverá participar de uma audiência onde serão definidas as regras da prisão --como eventuais horários em que ela poderá deixar o local. O juiz deverá decidir ainda se Suzane ficará sob vigilância policial. Para especialistas, a possibilidade é remota.
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Suzane voltou a ser presa em abril após passar nove meses em liberdade. O juiz Richard Francisco Chequini, do Tribunal do Júri de São Paulo determinou a prisão acatando pedido do promotor Roberto Tardelli. Para o promotor, após pedir à Justiça para tomar conta do patrimônio dos pais, Suzane passou a representar ameaça de vida ao irmão, Andreas, que cuida dos bens da família.
A prisão de Suzane foi pedida um dia após a exibição de uma entrevista concedida pela ex-estudante ao programa "Fantástico", da TV Globo. Segundo a reportagem, ela teria sido orientada pelos advogados a chorar diante dos jornalistas quando falasse sobre o crime.
Os pais de Suzane foram mortos enquanto dormiam a golpes de bastões pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. Na época, Suzane namorava Daniel.
O julgamento de Suzane e dos outros dois réus confessos no caso está marcado para o próximo dia 5 de junho.