A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira (3), em nota, que já estão no Brasil os quatro representantes de instituições norte-americanas que acompanharão os trabalhos de investigação sobre a queda do Boeing 737-800 da empresa aérea Gol, que resultou na morte de 155 pessoas. O acidente ocorreu na última sexta-feira na selva amazônica, divisa do Mato Grosso com o Pará.
Eles trabalharão com a comissão designada pelo Comando da Aeronáutica, que terá, em princípio, 90 dias para apresentar o resultado. O prazo, no entanto, poderá ser prorrogado por tempo indeterminado. As informações são da Agência Brasil.
Os norte-americanos são técnicos da Federal Aviation Administration (FAA), a autoridade de aviação civil dos Estados Unidos, e da National Transportation Safety Board, uma agência que investiga causas de acidentes e é ligada ao governo desse país.
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Segundo a Anac, esta é a segunda etapa da investigação. A primeira, de análise e perícia, foi realizada por técnicos do Rio de Janeiro, que fizeram fotos, colheram material e analisaram o local do acidente. Agora, a causa está sendo investigada em quatro locais: São José dos Campos (SP), na sede da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica); na Serra do Cachimbo (sul do Pará), onde pousou o jato Legacy envolvido no acidente; em Brasília e no Rio de Janeiro, acrescenta a nota.
Assim que a comissão de investigação elaborar o relatório final, ele será enviado para o Centro de Investigação Preventivo de Acidentes (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, e publicado após sua aprovação, informou a Anac.