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Tecnoestresse

Tecnologia demais causa o chamado mal hi-tech

Redação Bonde
18 abr 2007 às 16:25

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A tecnologia compartilhada a correria do dia-a-dia está criando uma ansiedade diária de informação - Arquivo Folha
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Nos dias de hoje é comum vermos pessoas irritadas, inquietas, mau humoradas e aparentemente cansadas. Na maioria dos casos são aquelas que usam e abusam da tecnologia, que deixam, por exemplo, celular e notebook ligados durante 24 horas por dia. Resultado de tudo isso: tecnoestresse. Ninguém está livre do Mal Hi-tech.

A tecnologia compartilhada a correria do dia-a-dia (o novo mal do século 21) está criando uma ansiedade diária de informação, o que se torna exaustante. O cotidiano tem que ser regrado, para que a saúde física e mental não sejam prejudicadas. É fundamental praticar esportes, comer bem, dormir pelo menos 8 horas por noite, para balancear o psicológico e o corpo e produzir melhor.

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Um estudo feito pela psicóloga Ana Maria Rossi, presidente brasileira da International Stress Management Association (ISMA), com 1.200 profissionais, entre 25 e 55 anos, mostra o quanto a tecnologia afeta o homem moderno desregrado.

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Tecnoestresse

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Dos entrevistados, 60% apresentaram sintomas de tecnoestresse. Entre os motivos citados, a perda de informações no computador vem em primeiro lugar. Em segundo, está a sobrecarga de informação, que diminui a qualidade vida e aumenta os níveis de ansiedade e nervosismo. Em terceiro, a necessidade de acompanhar as constantes mudanças tecnológicas.


O notebook é o número um no ranking de reclamações, superando o celular, o computador e o bip. Todos os entrevistados disseram que com essas ferramentas a carga de trabalho aumentou, o que passa a ser contraditório, já que tais acessórios foram desenvolvidas para facilitar a vida.

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Segundo o psicólogo Erick Itakura, do Núcleo de Psicologia e Informática da PUC-SP, o grande problema do tecnoestresse é quando a pessoa se aproveita de todos os recursos tecnológicos sem ter um foco. Exemplo: quem, ao mesmo tempo, manda um e-mail para o sócio, fala com o amigo no MSN e dá uma bisbilhotada no Orkut.


Jovens também são vítimas dessa nova doença. Muitos ficam até 10 horas por dia em games e bate-papo.


Para os especialistas, quem usa muito os recursos tecnológicos deve prestar atenção na rotina diária e aprender a dividir bem o tempo entre o trabalho e o lazer, a hora de ficar conectado e o momento de desconectar.

Aqueles que suspeitarem fazer parte da turma dos tecnoestressados devem procurar ajuda de um profissional.


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