Um terrorista suicida provocou, na noite desta segunda-feira (22), a morte de 22 pessoas, entre elas adolescentes, ao explodir um artefato de fabricação caseira perto da Manchester Arena, informou nesta terça-feira (23) a polícia dessa cidade, no Norte da Inglaterra.
No ataque - ocorrido por volta das 21h35 (horário local, 18h30 em Brasília), ao final de um show da cantora americana Ariana Grande -, 59 pessoas ficaram feridas, segundo o chefe de Polícia de Manchester, Ian Hopkins. "Posso confirmar que há adolescentes entre os mortos", disse Hopkins, em entrevista, divulgada pela Agência EFE.
O agente informou ainda que a investigação procura estabelecer se o responsável pelo ataque "agiu sozinho ou como parte de uma rede" terrorista. "Acreditamos que o autor levava um artefato explosivo que ele detonou, causando essa atrocidade", afirmou Hopkins.
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"As famílias e muitos jovens estavam em um show na Manchester Arena e morreram. Os nossos pensamentos estão com as 22 pessoas que morreram, as 59 que ficaram feridas e seus entes queridos", disse.
A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, qualificou o atentado de barbárie e disse que ele foi destinado a atingir as pessoas "mais vulneráveis da sociedade" e provocar o temor, mas destacou que não o conseguirão.
A titular do Interior pediu à população que se mantenha alerta, mas não alarmada, e que se tem alguma coisa para denunciar, que entre em contato com a polícia.