Um tribunal japonês manifestou-se hoje (14) contra a reativação de dois reatores nucleares, apesar de a central ter luz verde do regulador para retomar a atividade, informam as agências internacionais.
Decisão do tribunal da província de Fukui, no Oeste do Japão, impede a Kansai Electric Power de reiniciar os reatores 3 e 4 da sua central de Takahama, apesar de eles cumprirem os novos padrões em matéria de segurança impostos pela Autoridade de Regulação Nuclear (NRA).
A Justiça nipônica deu razão a nove cidadãos de Fukui, Osaka e Quioto – cidades localizadas perto da central nuclear – que, em dezembro do ano passado, processaram a empresa, por considerar que ela estava desvalorizando o perigo real de um terremoto na região, que pode provocar um acidente grave na central.
Leia mais:
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Com a ordem judicial, que terá efeito imediato, fica muito difícil que a Kansai Electric, que anunciou a intenção de recorrer da sentença, cumpra o objetivo de reativar as unidades este ano.
Os 43 reatores nucleares considerados operacionais no Japão mantêm-se atualmente desativados por causa do acidente de Fukushima, em 11 de março de 2011, informa a agência EFE.
Duas centrais que receberam luz verde da Autoridade de Regulação Nuclear do Japão devem começar, no entanto, a produzir novamente eletricidade até o verão, apesar da forte oposição da opinião pública nas pesquisas.