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Tsunami no Japão chegou a uma velocidade de 800 km/h

Redação Bonde com Estadão e agências
11 mar 2011 às 20:15

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- Reprodução / TV
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Na madrugada desta sexta-feira (11), a costa nordeste do Japão foi atingida por um forte terremoto de 8,9 graus de magnitude, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS). O abalo provocou um tsunami que chegou a dez metros de altura e devastou cidades na região norte do país.

O tremor principal aconteceu às 2h46 de Brasília, com epicentro a 130 quilômetros da costa. As estimativas, por enquanto, são de que mais de mil pessoas morreram e pelo menos 100 mil estão desaparecidas.

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O portal iG publicou que o tsunami correu através do Oceano Pacífico a uma velocidade de 800 km/h. Países banhados pelo Pacífico e que fazem parte da região conhecida como Círculo do Fogo foram alertados sobre o tsunami, mas nenhum foi seriamente atingido.

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De acordo com a rede de TV BBC, o terremoto ocorrido nesta sexta-feira já é considerado o sétimo mais intenso já registrado na história. O mais forte terremoto da história ocorreu em 22 de maio de 1960, em Valdívia (Chile), com magnitude 9,5.

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Brasileiros procuram parentes no Japão


O Itamaraty recebeu, até o final da tarde desta sexta-feira, 50 pedidos de ajuda de brasileiros que buscavam encontrar parentes no Japão depois do terremoto. Destes, 30 ainda estão sem notícias. No entanto, a expectativa é que os problemas estejam sendo causados apelas pelas dificuldades de comunicação, já que as linhas telefônicas operam precariamente na maior parte do país. Até agora as informações de que não há vítimas entre a comunidade brasileira no Japão, que ultrapassa 250 mil pessoas.

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A procura de brasileiros por ajuda do Ministério das Relações Exteriores ficou abaixo do esperado, de acordo com o embaixador Eduardo Gradilone Neto, subsecretário-geral das comunidades brasileiras no exterior. "Isso provavelmente significa que os brasileiros estão conseguindo fazer contatos com seus parentes diretamente, o que é muito bom", afirmou. Cerca de 16,7 mil brasileiros moram nas quatro cidades mais atingidas pelo terremoto e pelo tsunami que se seguiu.

O Itamaraty montou uma operação especial com a embaixada e os consulados no Japão para atender as demandas dos brasileiros que precisam de ajuda ou de informações. Os consulados funcionarão 24 horas por dia e farão o cruzamento de informações. Os nomes e os locais de moradia dos 30 que ainda não foram localizados por seus parentes foram repassados aos diplomatas no Japão para que sejam procurados localmente. Em Brasília, um call center com 18 atendentes está recebendo os pedidos de informação.

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Os números para contato são (61) 3411-6752/6753/8804 (das 8h às 20h) e (61) 3411-6456 (de 20h às 8h e finais de semana).


Preocupação radioativa

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Substâncias radioativas podem já ter vazado de um dos seis reatores nucleares da usina atômica de Fukushima Daiichi, advertiu a Tokyo Electric Power, operadora da instalação, citada pela agência de notícias Kyodo News.

O nível de radiação estava oito vezes acima do normal em um posto de monitoramento perto do portão de entrada da usina, informou a Agência de Segurança Industrial e Nuclear do Japão, subordinada ao Ministério da Indústria. Na sala de controle da usina, prosseguiu a entidade, o nível de radiação estava mil vezes acima do normal.

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Autoridades japonesas informaram anteriormente a respeito da liberação de vapor para aliviar a pressão no reator número 1 da usina, localizada no nordeste do Japão, cujo sistema de resfriamento parou de funcionar. A interrupção ocorreu após uma queda de energia causada pelo terremoto que atingiu o país. A agência de segurança nuclear do Japão disse que o elemento radioativo no vapor liberado não afetaria o meio ambiente nem a saúde humana.

O chefe do gabinete de governo do Japão, Yukio Edano, assegurou que as medidas de segurança adotadas são suficientes para garantir a segurança dos moradores da região. Quase 3 mil pessoas foram retiradas das proximidades da usina como medida de precaução, segundo a agência de notícias Kyodo.


Veja mais vídeos que foram publicados no site da rede de TV Al Jazeera:



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