Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Estados Unidos

Twitter suspende mais de 70 mil perfis ligados à teoria da conspiração QAnon

Folhapress
12 jan 2021 às 14:36
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade


No contexto das ações tomadas para identificar e punir conteúdos que violam os padrões e normas de uso de sua plataforma, o Twitter anunciou, na noite desta segunda-feira (11), que suspendeu mais de 70 mil perfis ligados à divulgação da teoria da conspiração QAnon nos últimos três dias.

"Essas contas estavam envolvidas no compartilhamento de conteúdos perigosos relacionados ao QAnon em grande escala e eram dedicadas à propagação dessa teoria da conspiração em toda a plataforma", informou o Twitter por meio de um comunicado.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Esse movimento defende, sem base em qualquer evidência, a alegação de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está secretamente enfrentando uma seita de abusadores adoradores de Satanás que controla o mundo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Na torcida

Filipinho e Rayssa Leal podem quebrar jejum de 8 anos do Brasil no Laureus

Imagem de destaque
Confira

NBA anuncia finalistas de sete prêmios individuais

Imagem de destaque
Novo disco

Taylor Swift bate recorde no Spotify com 300 milhões de reproduções em um dia

Imagem de destaque
Chiangrai United

Ex-Corinthians foi roupeiro e árbitro até virar técnico


Entre aqueles que o QAnon acusa de serem predadores infantis estão membros do Partido Democrata –a legenda do presidente eleito Joe Biden–, figuras de Hollywood e outras personalidades do que o grupo chama de "estado profundo", uma espécie de governo paralelo que regeria o mundo a partir das trevas.

Publicidade


Segundo o Twitter, a suspensão das dezenas de milhares de perfis fez cair drasticamente o número de seguidores de "algumas pessoas". A plataforma não especificou a quem se referia e acrescentou que algumas contas que foram mantidas mas que costumam compartilhar conteúdos contestáveis estarão sujeitas a limitação nos resultados de pesquisas e não serão recomendadas a outros usuários.


"É importante que esses tipos de contas possam ver diferentes perspectivas na conversa pública aberta que o Twitter oferece de maneira exclusiva", diz o comunicado da empresa.

Publicidade


Uma das cinco pessoas que morreram durante a invasão ao Capitólio na semana passara era uma fervorosa apoiadora de Trump. A veterana da Força Aérea Ashli Babbitt tinha 35 anos e, em suas redes sociais, havia publicações ligadas à teoria QAnon –no início de setembro, Babbitt postou uma foto no Twitter em que vestia uma camiseta com a frase "We are Q" (nós somos Q), em referência ao movimento.


Os atos de invasão e vandalismo, insuflados por Trump e executados por seus apoiadores, foram descritos no comunicado do Twitter como "eventos terríveis" e apresentados como uma das justificativas para as medidas que visa, segundo a empresa, proteger a plataforma "das tentativas de incitar a violência, organizar ataques e compartilhar informações deliberadamente enganosas sobre o resultado da eleição".

Publicidade


Entre as medidas, estão o banimento permanente do perfil de Trump, sob o argumento de que a conta oferece "risco de mais incitação à violência".


"Durante as últimas semanas, informações enganosas e falsas em torno da eleição presidencial de 2020 nos EUA foram a base para o incitamento à violência em todo o país. Tomamos medidas em relação a essas reivindicações de acordo com nossa política de integridade cívica", afirmou o Twitter nesta segunda.


De acordo com a plataforma, depois que os resultados da eleição foram oficialmente certificados pelo Congresso americano, a política da empresa passou a ser mais agressiva para fiscalizar falsas declarações sobre os contextos da vitória de Joe Biden e o monitoramento seguirá até a data da posse, em 20 de janeiro.

"Antes da inauguração, continuaremos monitorando a situação, manteremos as linhas de comunicação abertas com as autoridades policiais e manteremos o público informado sobre ações adicionais de aplicação da lei", diz o comunicado.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade