Dos 410 mil bovinos espalhados em 6.500 propriedades rurais de 29 municípios da região de Maringá, pelo menos 70% já estão imunizados contra febre aftosa nesta primeira etapa da campanha. Segundo o calendário oficial, o prazo terminaria dia 19 último, mas, foi prorrogado até o próximo dia 31 em função das chuvas.
Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, as regiões Jacarezinho, Cornélio Procópio e Campo Mourão estão entre as mais adiantadas no trabalho de vacinação.
Ao todo, são 10,5 milhões de cabeças em todo o estado, entre bois e búfalos, em 213.854 propriedades rurais. Muitos pecuaristas não tiveram como vacinar pois, com chuva e lama, o acesso a muitas propriedades é complicado e, no pasto, o manejo do gado fica mais difícil.
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Os criadores que ainda não cumpriram esta obrigação legal devem fazê-lo assim que as condições de tempo forem favoráveis. Multa de R$ 68,78 por animal não vacinado e não expedição de guia de trânsito para movimentação de lotes são as principais punições aos infratores.
A febre aftosa é provocada por vírus que causa perda de peso, reduzindo a produção de carne e leite em pelo menos 25%. O tratamento é caro e a recuperação, muito lenta. E, por se tratar de doença infecto-contagiosa, a única alternativa é o sacrifício de animais doentes.
Informações da AEN