Um funcionário público foi assassinado quando tentava desfazer uma barricada em um bairro de classe média no oeste de Caracas, informou nesta quarta-feira pelo Twitter o prefeito da cidade, Jorge Rodriguéz.
Rodriguéz não forneceu mais detalhes do caso e somente disse que o homem era funcionário da prefeitura e se chamava Francisco Rosendo Marín. O prefeito escreveu que Marin foi assassinado por "terroristas" quando "desfazia uma barricada" no bairro de classe média de Montalbán.
A morte do funcionário público foi divulgada no mesmo dia em que a oposição relatou o falecimento de um estudante de engenharia mecânica de 18 anos, identificado como Anthony Rojas. O universitário morreu na noite desta terça-feira depois de receber vários tiros na cabeça em um bairro popular de Táriba, estado de Táchira, em um incidente com versões conflitantes.
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O reitor da instituição na qual Rojas estudava, Raúl Casanova, disse à AP que o universitário morreu em uma "ação fortuita enquanto estava em um bar e havia criminosos armados, que o assassinaram a sangue frio", uma versão que um familiar havia lhe contado.
No entanto, o opositor Jorge Mora, presidente do conselho municipal de Táriba, disse à reportagem que o estudante, que participou de protestos antigovernamentais, era seguido por "grupos armados pró-governo, que o feriram mortalmente". Segundo Mora, uma mulher também ficou ferida no incidente.
As autoridades da justiça Venezuela não emitiram nenhum comunicado sobre as mortes.
Desde o início de fevereiro, ao menos 26 pessoas morreram nos violentos protestos contra e a favor do presidente Nicolás Maduro.