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Saúde

Veterinários do Brasil tentam identificar Gripe do Frango

Bonde com informações da Agência Brasil
15 jan 2005 às 17:55

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Os novos casos de "Gripe do Frango" registrados nos últimos 30 dias, tanto em seres humanos quanto em aves, em países como Vietnã e Japão, aumentaram as preocupações do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e dos exportadores de aves, com a possibilidade de que o Brasil seja atingido pela doença.

Em 2003 o país passou a ser o maior exportador mundial de frango em volume, e em 2004 tornou-se também o maior exportador em faturamento. No ano passado, o Brasil comercializou 2.469 mil toneladas e US$ 2,59 bilhões só de carne de frango, o que representou 2,7% do total das exportações.

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"Com epidemias nunca se trabalha com risco zero", explica Egon Vieira da Silva, coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola do MAPA, criado no final de 2003 para evitar que o Brasil enfrente problemas de exportação devido a doenças graves.

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O foco do programa são a Influenza Aviária (conhecida com "Gripe do Frango") e a Doença de New Castle, que matam rapidamente as aves infectadas. Todos os estudos, segundo Vieira da Silva, têm mostrado que a produção industrial brasileira de aves está livre dessas duas doenças.

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"Os estudos em aves migratórias mostram,inclusive,que não há traços de Influenza", explica o coordenador. No ano que vem, o programa deve também começar a trabalhar com a salmonela.


O programa, segundo Vieira da Silva, tem três vertentes principais: informar e treinar veterinários da iniciativa privada e do setor público; informar e conscientizar o criador avícola;e esclarecer a população em geral.

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Além disso, o ministério continua a monitorar portos e aeroportos, além das aves migratórias, procedimentos que começaram após os primeiros casos da doença, no final de 2002.


"Em 2004 treinamos mais de mil veterinários da iniciativa privada, e 400 do serviço oficial, e queremos manter esse treinamento", declarou Vieira da Silva.

Segundo uma Instrução Normativa publicada pelo Ministério da Agricultura no ano passado, as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste (excluindo o Estado do Rio de Janeiro) e os Estados de Tocantins, Rondônia, Bahia e Sergipe têm certidões negativas dessas duas doenças.


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