O juiz da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Adagmar José Ferreira, assinou, hoje, sentença que condena a ex-empresária Vilma Martins Costa a 8 anos e 8 meses de prisão, no regime semi-aberto.
A sentença condena Vilma pela prática de três crimes: subtração do garoto Pedro Braule Pinto de uma maternidade em Brasília, parto suposto e falsificação de documentos. Pela subtração de Pedrinho, Vilma foi condenada a 1 ano e oito meses. Pelos demais crimes, a sentença foi de sete anos. Vilma poderá recorrer da decisão.
A ex-empresária está presa na Casa de Prisão Provisória de Goiânia desde maio. Ela aguarda julgamento pela subtração da menina Aparecida Fernanda, registrada como Roberta Jamille, da Maternidade Maio, em Goiânia, em 1979, bem como pelos pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos.
A subtração de Pedrinho foi desvendada em novembro de 2002 quando uma sobrinha do marido de Vilma desconfiou da semelhança do primo com os pais de um menino desaparecido que ela viu na Internet.