Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Coronavírus - Natal

Visita de Papai Noel é suspeita de causar 23 mortes por Covid-19 em asilo belga

Folhapress/Ana Estela de Sousa Pinto
28 dez 2020 às 13:53
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pequena cidade do nordeste da Bélgica investiga se a visita de um Papai Noel a um asilo foi a causa de um surto de coronavírus que causou ao menos 23 mortes, até esta segunda (28).


Os primeiros casos começaram a ser diagnosticados há 15 dias, pouco após a passagem, no dia 4, de um visitante fantasiado de Papai Noel. Segundo levantamento do virologista belga Marc Van Ranst, 97 idosos, além de 17 funcionários e do visitante, foram contaminados pela mesma variante de coronavírus.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Mas, como o Papai Noel era um visitante habitual da casa, também é viável a hipótese de que ele tenha sido contaminado por um funcionário do local, em vez de ser o disseminador original da doença. Segundo a empresa que administra o lar de idosos, o Papai Noel ficou em áreas comuns da casa de saúde, sempre usava máscara e não distribuía presentes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Preocupante

Oceanos batem recorde de calor em meio à falta de ações

Imagem de destaque
Audiência semanal

Daniel Alves se apresenta pela 1ª vez à Justiça após liberdade provisória

Imagem de destaque
Ações humanas

Onda de calor de março no Brasil foi intensificada pelas mudanças climáticas, aponta estudo

Imagem de destaque
Dados de 2022

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU


Outros 10 moradores do asilo foram infectados por três outras variantes do coronavírus, de acordo com Van Ranst. No total, 121 internos e 36 funcionários tiveram teste positivo nas últimas duas semanas.

Publicidade


A tragédia de Natal mobilizou os cerca de 35 mil habitantes de Mol, cidade que fica 63 km a nordeste de Bruxelas, em Flandres. Asilos dessa região belga de fala flamenga foram os locais em que se concentrou boa parte das mortes na primeira onda de Covid-19, no primeiro semestre deste ano. Metade das mortes por coronavírus registradas pela Bélgica no período ocorreu em casas de repouso.


Após o elevado número de óbitos nesses locais, que colocou o país no topo do ranking de mortes por coronavírus em relação à população (165/100 mil até esta segunda, 28), visitas foram proibidas e o governo elevou o rigor na prevenção à doença por parte dos funcionários, reduzindo o contágio.


A Bélgica aplicou nesta segunda suas primeiras injeções de imunizante, justamente em moradores dessas instituições. Em Bruxelas, a primeira vacinada foi Lucie Danjou, 101, a residente mais idosa de um lar de Woluwe-Saint-Pierre. O governo regional afirmou que os 11,5 mil idosos hospedados em seus 137 asilos terão recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19 até o final de janeiro.

Em Flandres, a primazia na vacinação foi de Jos Hermans, 96, e na Valônia (região de fala francesa), a pioneira foi Josepha Delmotte, 102.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade