Investigadores franceses anunciaram que vão retomar em fevereiro as buscas para tentar encontrar a caixa preta do avião da Air France que caiu no meio do Oceano Atlântico nas primeiras horas de 1º de junho.
O diretor da agência francesa de investigação aérea (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, anunciou a decisão de empreender novas buscas após se encontrar com parentes das vítimas do acidente, no Rio de Janeiro, no sábado.
As buscas compreenderiam mais três meses de rastreamento do leito marinho. Até agora, a procura resultou frustrante mesmo com a ajuda de um submarino nuclear empregado pelas autoridades francesas logo para esta finalidade.
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O correspondente da BBC Mundo em Paris, Gerardo Lissardy, disse que a operação custaria entre 12 milhões e 20 milhões de euros (entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões).
As circunstâncias que levaram o Airbus A-330 que fazia o voo AF 447 a cair no mar, matando as 228 pessoas a bordo, permanecem uma incógnita. Foram recuperados poucos destroços do avião e os corpos de apenas 51 vítimas.
A caixa-preta, onde estão registrados os principais dados do voo, é considerada peça-chave nas investigações, mas acredita-se que esteja, assim como outros restos da aeronave, a uma profundidade de cerca de 4 mil metros abaixo do nível do mar.
A BEA anunciou que publicará um novo relatório sobre o acidente, incluindo elementos sobre a meteorologia, as mensagens automáticas de manutenção enviadas antes do acidente e a análise das medições de velocidade, aparentemente incoerentes de acordo com os diferentes sensores do avião.