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Musculação pode diminuir sintomas de depressão em idosos, mostra pesquisa

30 mar 2024 às 13:00

Ex-aluno do Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEL/UEM (Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual de Maringá), Paolo Cunha publicou recentemente artigo na revista Psychiatry Research, demonstrando que a prática do treinamento de força (musculação) pode provocar a diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão em idosos.


As evidências foram construídas com base em mais de 200 artigos revisados sobre essa temática e somam-se aos já conhecidos benefícios do treinamento de força para a população idosa, tais como o ganho de força e massa muscular, redução da gordura corporal, melhoria da autonomia funcional e, consequentemente, diminuição no risco de quedas e fraturas, entre tantos outros. 


Cunha atualmente faz pós-doutorado no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo.


O professor do Departamento de Educação Física da UEL Edilson Serpeloni Cyrino, um dos colaboradores do estudo, ressalta que as informações publicadas são bastante promissoras para a prevenção e tratamento de doenças psiconeurológicas que afetam a saúde mental.


“Acreditamos que a prática do treinamento de força, junto com o aumento da interação social provocada por projetos envolvendo grupos de idosos, possa ser o grande diferencial para os resultados encontrados”, afirma o pesquisador, que é coordenador do Gepemene (Grupo de Estudo e Pesquisa em Metabolismo, Nutrição e Exercício), do Centro de Educação Física e Esporte da UEL e responsável pelo Active Aging Longitudinal Study.


A preservação de uma boa saúde mental é fundamental para um envelhecimento bem sucedido, uma vez que influencia a qualidade de vida, autonomia e longevidade. 


Nesse sentido, a prática de exercícios físicos em grupo ocupa um papel de destaque nesse processo, segundo o professor, pois se tratar de uma estratégia não farmacológica, com baixo risco de efeitos colaterais, eficaz, segura e que pode auxiliar na redução dos custos financeiros com consultas médicas, uso de medicamentos, internações e cirurgias de urgência.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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