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Nabor Tosi: um guerreiro de coração manso

Redação Bonde
01 nov 2017 às 23:26
- Arquivo pessoal
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Paciente e compassivo. Este era Nabor Tosi Sobrinho.

Nabor conheceu Aparecida a caminho do trabalho. Ele, contador. Ela, professora.
Casaram-se tempos depois, em dezembro 1991. "Ele chegou para ela e disse ‘eu não tenho nada, mas vou dar todo amor, respeito e carinho pra você’", conta Thiago, um dos filhos do casal.

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Um ano depois, o diagnóstico da doença de Parkinson passou a fazer parte da história de Nabor e Aparecida. "A minha mãe foi o esteio da casa. Ela nunca desistiu dele. Ela estava ali na alegria e na tristeza. Apesar da dificuldade, ela sempre levantou a cabeça e foi em frente."

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Em 1994, vieram os filhos, os gêmeos Thiago e Vitor.

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Mesmo com as dificuldades que a doença causou, Nabor nunca deixou a família desamparada. "Ele sempre nos ensinou a ser honesto, a tratar as pessoas bem, a levantar a cabeça e seguir em frente. Mesmo ele chorando por dentro, ele olhava para nós e tentava sorrir."


Thiago conta que uma das lembranças mais marcantes é de quando o pai, apesar das dificuldades físicas que tinha por conta da doença, levava os filhos para a escola. "Ele nos levava até a esquina, pois tinha medo de as outras crianças tirarem sarro de nós pelo jeito que ele andava. Mas eu não ligava. Ele era meu pai. Eu acho que se os pais de hoje fossem um pouquinho igual meu pai, os filhos teriam muito orgulho."

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Após oito meses internado no Hospital da Zona Sul, Nabor descansou. "Ele lutou até o último dia de vida. Não queria se entregar. Ele sempre falava que eu, meu irmão e minha mãe éramos a maior riqueza que ele tinha na vida. Mas agora a gente sabe que ele está em um lugar muito mais tranquilo, olhando por todos."


A família se diz extremamente grata pela força e carinho que recebeu durante todos os meses em que Nabor ficou internado no hospital. "Agradecemos muito o pessoal do hospital, que sempre esteve conosco. Em especial três pessoas, o Raul, a Lena e a Agnes. Eles foram família para nós naquele momento."


Thiago ainda ressalta: "você tem de dar valor aos seus pais enquanto eles estão vivos, ao seu lado. Se não fosse o exemplo do meu pai, eu não estaria onde eu estou. Eu poderia estar nas drogas, roubando. Eu levo os ensinamentos do meu pai para passar para os meus filhos."
Deixa mulher e dois filhos. Dia 29 de outubro, aos 67 anos, de pneumonia.

O Portal Bonde publica obituários todas as quintas-feiras. O leitor que quiser homenagear alguém nesta seção, pode entrar em contato pelo telefone (43) 3374-2151, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h. O obituário é gratuito.


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