Paraná

29 mil alunos do IFPR têm calendário letivo suspenso devido à greve

29 abr 2024 às 13:40

O calendário letivo em todos os campi do IFPR (Instituto Federal do Paraná) será suspenso a partir desta quarta-feira (1), por tempo indeterminado. 


A suspensão foi uma decisão unânime do Consup (Conselho Superior do Instituto Federal do Paraná) que em reunião extraordinária acatou a pauta reivindicada pelos movimentos sindical e grevista. 


Os servidores TAE (Técnicos Administrativo em Educação) e docentes estão em greve há mais de um mês e segundo a atualização mais recente, 65% da categoria em todo o Estado aderiram à paralisação por reajuste salarial e nos benefícios.


A suspensão do calendário acadêmico implica a interrupção das rotinas pedagógicas da instituição, ou seja, aulas ou outras atividades relacionadas ao ensino, deixarão de ser realizadas em todos os campi. 


O IFPR esclareceu que conforme a Lei de Diretrizes e Bases, as instituições da educação básica e de graduação são obrigadas a ofertar um mínimo de 200 dias letivos aos estudantes. 


Com a suspensão, esse tempo para de ser contado para ser retomado assim que a greve chegar ao fim. O número de dias restantes referente ao calendário letivo deverá ser reposto integralmente. 


O IFPR tem 29 mil estudantes matriculados nos 20 campi, seis campi avançados e quatro centros de referência distribuídos pelo Paraná. Do total de alunos, 23 mil são em modalidade presencial. 


Em nota divulgada no site do IFPR, a instituição esclarece que a decisão do Consup não atinge as atividades pedagógicas e de rotina administrativa consideradas essenciais, de acordo com o que foi estabelecido entre a gestão do IFPR, o Sindiedutec (Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná), que representa a categoria, e o comando central de greve.


Na mesma nota, o reitor do IFPR, Adriano Willian da Silva Viana Pereira, informou que a reitoria será a interlocutora junto aos campi, ao MEC (Ministério da Educação) e ao governo federal para que a paralisação termine o quanto antes. 


Pereira também se colocou à disposição para continuar com as interlocuções com o Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), o MEC e o governo federal no apoio à pauta de reivindicações e aos servidores em greve.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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