O movimento militar Taleban, força majoritária no Afeganistão, ameaçou lançar uma guerra santa contra os Estados Unidos, caso haja um ataque americano no Oriente Médio. Os norte-americanos impuseram um prazo de três dias, que termina nesta quarta-feira, para que os afegãos entreguem o maior suspeito dos atentados terroristas em solo americano, o Osama Bin Laden. O governo dos Estados Unidos prometeu uma ofensiva aos afegãos, como punição caso Laden não seja entregue.
Uma delegação paquistanesa esteve no Afeganistão para entregar a ordem de extradição de Bin Laden, enviada pelos Estados Unidos. De acordo com uma fonte do governo paquistanês, centenas de líderes religiosos islâmicos reuniram-se na capital afegã, Cabul, para discutir as condições para uma possível extradição de Bin Laden a um país que não seja os Estados Unidos. As condições, entre elas, o reconhecimento internacional do governo Taleban e a suspensão de sanções da ONU, foram discutidas na segunda-feira em Kandahar, quartel-general da milícia islâmica que domina quase todo o Afeganistão, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.
A delegação voltou ao país sem definições de um acordo com o Taleban. Desde que assumiram o controle da maior parte do Afeganistão em 1996, o Taleban já declarou guerra santa contra a aliança anti-talebans instalada no norte, a Rússia e o Irã, mas nunca havia feito contra os Estados Unidos. O governo Taleban é oficialmente reconhecido por apenas três países: Paquistão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Em Nova York, a procura pelos desaparecidos e a retirada de corpos dos escombros do World Trade Center continuam. A prefeitura contabilizou mais 17 corpos nesta terça-feira. De acordo com números oficiais, até agora 5.422 pessoas estão desaparecidas e outras 504 morreram nos atentados, incluindo as vítimas que estavam nos quatro aviões sequestrados e no Pentágono.
Diante da indignação dos norte-americanos, o Estado de Nova York adotou na última segunda-feira uma drástica legislação antiterrorista, a mais severa dos Estados Unidos, após os atentados contra o coração financeiro de Nova York. A Assembléia Legislativa decidiu que os responsáveis por atos terroristas poderão pegar pena de morte no Estado. A nova legislação foi formulada numa sessão especial, dirigida pelo governador George Pataki. De acordo com Pataki, a decisão dará ao Estado "as armas legais e estratégicas para prevenir futuras tragédias provocadas pelo terrorismo".
Uma delegação paquistanesa esteve no Afeganistão para entregar a ordem de extradição de Bin Laden, enviada pelos Estados Unidos. De acordo com uma fonte do governo paquistanês, centenas de líderes religiosos islâmicos reuniram-se na capital afegã, Cabul, para discutir as condições para uma possível extradição de Bin Laden a um país que não seja os Estados Unidos. As condições, entre elas, o reconhecimento internacional do governo Taleban e a suspensão de sanções da ONU, foram discutidas na segunda-feira em Kandahar, quartel-general da milícia islâmica que domina quase todo o Afeganistão, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.
A delegação voltou ao país sem definições de um acordo com o Taleban. Desde que assumiram o controle da maior parte do Afeganistão em 1996, o Taleban já declarou guerra santa contra a aliança anti-talebans instalada no norte, a Rússia e o Irã, mas nunca havia feito contra os Estados Unidos. O governo Taleban é oficialmente reconhecido por apenas três países: Paquistão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Em Nova York, a procura pelos desaparecidos e a retirada de corpos dos escombros do World Trade Center continuam. A prefeitura contabilizou mais 17 corpos nesta terça-feira. De acordo com números oficiais, até agora 5.422 pessoas estão desaparecidas e outras 504 morreram nos atentados, incluindo as vítimas que estavam nos quatro aviões sequestrados e no Pentágono.
Diante da indignação dos norte-americanos, o Estado de Nova York adotou na última segunda-feira uma drástica legislação antiterrorista, a mais severa dos Estados Unidos, após os atentados contra o coração financeiro de Nova York. A Assembléia Legislativa decidiu que os responsáveis por atos terroristas poderão pegar pena de morte no Estado. A nova legislação foi formulada numa sessão especial, dirigida pelo governador George Pataki. De acordo com Pataki, a decisão dará ao Estado "as armas legais e estratégicas para prevenir futuras tragédias provocadas pelo terrorismo".