Em greve desde a semana passada, professores e funcionários da Faculdade Dom Bosco, de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), ainda não receberam respostas sobre o pagamento de seis meses atrasados de salário, 13º salário, FGTS, entre outras irregularidades. A paralisação começou no último dia 24.
De acordo com Luiz Fernando Cunha, diretor do Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), a direção da faculdade vai postergar o início das aulas para o mês de março. "Além do não pagamento das dívidas, os alunos viram que podem até perder o semestre mesmo pagando as mensalidades", diz.
Houve uma reunião entre alunos e a direção da faculdade. Segundo Cunha, a recompra do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não foi feita, quem fez aditamento pelo Fies não consegue transferir, quem faz parte do Programa Universidade Para Todos (ProUni) não consegue ser aceito por outra universidade. A direção disse que poderá tentar um financiamento próprio.
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A diretoria da faculdade se reuniu com alunos dizendo que as aulas teriam início em março, mas o Sinpro informa que a paralisação continua, sem prazo de encerramento.
"O próximo passo é que com a pressão dos alunos, a faculdade volte a negociar com o sindicato e, principalmente, pagar os funcionários e professores", completa Cunha.
Além disso, a acusação é de que a faculdade teria descumprido acordos já fechados para o parcelamento de dívidas e a firmação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com o Ministério Público em maio de 2016.
A reportagem tentou contato com a direção da faculdade desde o dia 24 de janeiro, sem sucesso.