O diretor presidente da Rodonorte, José Alberto Moita, prestou depoimento à CPI do Pedágio, na Assembleia Legislativa do Paraná, nesta terça-feira (19). Segundo ele, a arrecadação da concessionária em 2013 chegará a R$ 600 milhões, o que corresponde a uma média de R$ 1 milhão por quilômetro pedagiado.
"Nossa atividade é de risco e quando as ferrovias paranaenses estiverem em melhor estado, possivelmente teremos queda na arrecadação", justificou Moita. Até 2021, deverão ser investidos por força contratual R$ 1,2 bilhão, uma média de R$ 250 milhões por ano.
Entre os investimentos previstos estão a duplicação da BR-376, entre Ponta Grossa e Apucarana (prevista para 2015) e a duplicação da PR-151, entre Piraí do Sul e Jaguariaíva. O Contorno de Campo Largo e o Contorno Leste de Apucarna já foram iniciados.
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A Rodonorte é responsável por 567 quilômetros de rodovias federais (66%) e estaduais (34%). O trajeto cruza 18 municípios, onde moram cerca de 2,6 milhões de paranaenses.
O presidente da CPI do Pedágio, Nelson Luersen, sugeriu que os empresários apostem no reequilíbrio contratual, com a antecipação de obras importantes, como as duplicações. "Os valores arrecadados crescem a cada ano. É justo que uma parte maior destes ganhos seja revertida para o próprio usuário, com duplicações e obras de arte", ponderou.
A Rodonorte é responsável por 567 quilômetros de rodovias federais (66%) e estaduais (34%). O trajeto cruza 18 municípios, onde moram cerca de 2,6 milhões de paranaenses.