A Copel está programando investir mais de R$ 1,3 bilhão durante os próximos quatro anos para recuperar, melhorar e expandir o sistema elétrico paranaense.
De acordo com a secretaria Estadual de Comunicação, praticamente 90% dos recursos (R$ 1,16 bilhão) vão ser direcionados para as áreas de distribuição e de transmissão de eletricidade – justamente as que refletem diretamente na percepção de qualidade do serviço junto ao público.
O dinheiro que a Copel programa investir virá basicamente das tarifas de energia pagas pelo consumidor, uma vez que o acesso de empresas estatais às linhas de financiamento mantidas por organismos internacionais de fomento como o Banco Mundial e o BID está interrompido.
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"A política de lucratividade máxima levou ao adiamento de obras e serviços essenciais, provocando a deterioração do sistema e comprometendo todos os índices de qualidade do atendimento", disse o presidente da Companhia, Paulo Pimentel.
Anualmente, a Copel agrega cerca de 70 mil novas unidades consumidoras às redes de distribuição de energia elétrica. Em todo o Paraná, já são mais de 3 milhões de ligações servidas por um sistema que totaliza 161 mil km de linhas e redes (o suficiente para dar quatro voltas em torno da Terra), 942 mil postes e 305 mil transformadores. Os serviços da Companhia estão presentes em quase todos os domicílios paranaenses: seu índice de atendimento é de 99% nas cidades e de 87% nas zonas rurais.
Segundo a Secretaria, Pimentel já autorizou o início imediato de um programa – a ser concluído até dezembro – que prevê uma série de ações destinadas a recuperar o padrão de qualidade dos serviços da Copel.