O grande número de águas-vivas nas praias do Paraná está relacionado a fatores oceanográficos, como ventos e correntes marítimas, que empurraram os animais para o Litoral paranaense. A hipótese de que o aumento de águas-vivas estivesse relacionado ao aumento de poluição foi descartado pelo grupo de especialistas montado pelo governo do Paraná, e que divulgou, na manhã desta quarta-feira (1º), na praia de Matinhos, o resultado do trabalho.
Os estudos foram realizados por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná, Universidade de São Paulo, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Secretaria da Saúde.
Desde o início do verão até esta quarta-feira (1º), os bombeiros já tinham atendido 13.396 casos de pessoas com queimaduras causadas por águas-vivas nas praias do Estado. O número é bem superior aos registros do ano passado,m quando cerca de 500 banhistas tiveram queimaduras. A maior parte ocorreu na praia de Matinhos, com 7.209 casos. Guaratuba registrou 3.070 casos e Pontal do Paraná, 3.050.