Uma pesquisa do Ministério da Saúde, feita em dez regiões metropolitanas do Brasil, coloca Curitiba em primeiro lugar no consumo de drogas entre jovens na faixa etária de 17 a 18 anos. O levantamento foi feito com 16.644 rapazes, que estavam se alistando no Exército durante o ano de 1999. Os resultados da pesquisa estão sendo divulgados este ano pelo pesquisador Marcelo Felga de Carvalho, que também apurou a frequência de uso de preservativos.
De acordo com o levantamento, os jovens que vivem na Região Metropolitana de Curitiba consomem mais álcool, crack, maconha, cocaína cheirada e anfetamina do que aqueles que moram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. A droga preferida pelos moradores da Grande Curitiba é o álcool, seguido da maconha e crack. (ver tabela)
"Dados da Secretaria Nacional Anti-drogas, mostram que quatro entre dez jovens do ensino médio consumiram ou experimentaram maconha durante o último ano", afirmou a coordenadora do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen), Anita Zippin. "E hoje o consumo de drogas em Curitiba tem acontecido mais cedo, com criança tomando porre com amigos aos 9 anos", alertou Simone Maria Perotta, a coordenadora do Centro Especializado Vida, da Secretaria Municipal de Saúde.
Simone disse que os jovens começam com drogas lícitas (álcool e cigarros), às vezes com vistas grossas da família. Depois, eles passam a usar a maconha e outras drogas. "Comprar um baseado (cigarro de maconha) é fácil e custa entre um e dois reais", complementou Roseli Silva Brasil, coordenadora-chefe do centro de atendimento aos usuários de drogas, da Divisão de Narcótico da Polícia Civil (Dinarc).
Roseli afirmou que a demanda de drogas tem crescido. "A propaganda da cidade moderna, com boa condição de vida atraiu muitas pessoas, entre elas traficantes", disse. Entre as drogas em que o consumo mais cresce na capital paranaense está o crack, cuja dependência acontece em curto prazo. Hoje, uma pedra de crack está custando R$ 10,00.
Mas a visão do Conen quanto ao aumento da oferta de drogas é diferente. "A situação do Paraná é grave por causa da fronteira com o Paraguai", complementou Anita Zippin. Na semana passada o delegado-chefe da Polícia Federal da Foz do Iguaçu, Joaquim Claúdio Figueiredo, admitiu à Folha que a fronteira com o Paraguai é a principal porta de entrada da droga do País.
De acordo com o levantamento, os jovens que vivem na Região Metropolitana de Curitiba consomem mais álcool, crack, maconha, cocaína cheirada e anfetamina do que aqueles que moram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. A droga preferida pelos moradores da Grande Curitiba é o álcool, seguido da maconha e crack. (ver tabela)
"Dados da Secretaria Nacional Anti-drogas, mostram que quatro entre dez jovens do ensino médio consumiram ou experimentaram maconha durante o último ano", afirmou a coordenadora do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen), Anita Zippin. "E hoje o consumo de drogas em Curitiba tem acontecido mais cedo, com criança tomando porre com amigos aos 9 anos", alertou Simone Maria Perotta, a coordenadora do Centro Especializado Vida, da Secretaria Municipal de Saúde.
Simone disse que os jovens começam com drogas lícitas (álcool e cigarros), às vezes com vistas grossas da família. Depois, eles passam a usar a maconha e outras drogas. "Comprar um baseado (cigarro de maconha) é fácil e custa entre um e dois reais", complementou Roseli Silva Brasil, coordenadora-chefe do centro de atendimento aos usuários de drogas, da Divisão de Narcótico da Polícia Civil (Dinarc).
Roseli afirmou que a demanda de drogas tem crescido. "A propaganda da cidade moderna, com boa condição de vida atraiu muitas pessoas, entre elas traficantes", disse. Entre as drogas em que o consumo mais cresce na capital paranaense está o crack, cuja dependência acontece em curto prazo. Hoje, uma pedra de crack está custando R$ 10,00.
Mas a visão do Conen quanto ao aumento da oferta de drogas é diferente. "A situação do Paraná é grave por causa da fronteira com o Paraguai", complementou Anita Zippin. Na semana passada o delegado-chefe da Polícia Federal da Foz do Iguaçu, Joaquim Claúdio Figueiredo, admitiu à Folha que a fronteira com o Paraguai é a principal porta de entrada da droga do País.