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Protesto

Curitiba reúne 40 mil contra Dilma; vereador diz ter sido agredido

Andrea Bertoldi - Equipe Folha
12 abr 2015 às 16:08

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O segundo protesto em Curitiba pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff reuniu 40 mil pessoas no centro da capital, a metade do número de manifestantes que participaram do ato no dia 15 de março. A estimativa é da Polícia Militar.

Já os organizadores do movimento falaram que o protesto reuniu 70 mil pessoas. A principal reivindicação foi a saída da presidente do governo. O protesto foi pacífico e, segundo a PM, não foi registrado nenhum incidente. A PM informou que, no Estado todo, foram 45 mil manifestantes, sendo 100 em Astorga, 50 em Cruzeiro do Oeste, 500 em Paranavaí, 1.200 em Foz do Iguaçu e 5 mil em Londrina.

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Cristiano Roger Pereira, que foi um dos organizadores do protesto de Curitiba do Movimento Curitiba Contra a Corrupção, disse que o número de pessoas que participou da manifestação foi superior aos 30 mil estimados inicialmente. "Acreditamos que este protesto não foi tão bem divulgado como o de 15 de março", disse. O principal objetivo dos manifestantes ontem era pedir a saída presidente Dilma por impeachment ou renúncia.

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A manifestação em Curitiba teve a participação de muitas famílias e crianças. O protesto iniciou com concentração na Praça Santos Andrade. O verde e amarelo das camisetas e bandeiras dos manifestantes dominou o cenário no centro de Curitiba. Os organizadores do movimento utilizaram três carros de som para realizar o protesto.

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No local, havia diversos tipos de faixas, principalmente pedindo a saída a presidente e em apoio ao juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da operação Lava Jato contra o escândalo de corrupção na Petrobras. Os cartazes exibiam mensagens como "Fora elite vermelha", "Políticos parasitas", "Fora Lula, fora comunista", "Dilma, peça delação premiada", "Petrobras, de orgulho nacional à vergonha mundial". Um manifestante usava uma camiseta bem humorada com a frase "Je Suis Coxinha" (sou coxinha) em alusão a ideia de que, quem não é PT, é coxinha. Havia faixas também contra o ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-advogado do PT, Dias Toffoli, pedindo a saída dele.


Por volta das 15h30, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e depois seguiram em marcha até a Boca Maldita. A maior parte das pessoas seguiu pela Marechal Deodoro, mas outros manifestantes caminharam pela Rua XV de Novembro até chegar à Boca Maldita.

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As palavras de ordem mais ouvidas foram "Fora, Dilma!","Fora,PT!". "Lula ladrão, chefe da corrupção". Os manifestantes também entoaram cantos como "Fora PT. A nossa bandeira jamais será vermelha".


Por volta das 17 horas, um grupo de manifestantes não gostou das críticas dos organizadores para aqueles que defendem a ditadura militar e um princípio de tumulto ocorreu na Boca Maldita. Manifestantes que pediam intervenção militar xingaram àqueles que estava no carro de som, por defenderem apenas o impeachment. Para os organizadores da manifestação, os defensores da intervenção militar são minoria.

Uma situação isolada ocorreu por volta das15h30, quando o vereador professor Galdino teria sido identificado por manifestantes e convidado por eles a se retirar do ato. Segundo informações, o vereador teria hesitado em deixar a manifestação, momento em que teria sido agredido, segundo ele próprio. Galdino foi atendido por policiais militares, e não teve ferimentos graves.


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