O deputado Élio Rusch (DEM) ocupou a tribuna, na Assembléia, para lamentar as duas mortes ocorridas no último domingo (21) na fazenda da Syngenta, em um conflito entre capangas de ruralistas e invasores sem terra. Mas não deixou de colocar o dedo na ferida, apontando os responsáveis pelo que chamou de "tragédia anunciada".
Nos anos de 2004 e 2005, Rusch presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito da reforma agrária. "Foram quase três anos trabalhando sobre o tema", adianta o deputado. "Alertamos o governo para o perigo iminente envolvendo os movimentos sociais e os proprietários de terra. Era como um barril de pólvora prestes a explodir".
No caso da Syngenta, em Santa Teresa do Oeste, ele ressalta que a fazenda não é utilizada para a produção e quase metade da área é de preservação ambiental. "O MST invadiu a área para impedir as pesquisas com sementes transgênicas. Lá não há produção, é um campo de experiência", explica.
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"Não somos contra a reforma agrária. Mas não podemos esquecer do direito à propriedade".
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