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Mortos e feridos

Deputado coloca o dedo na ferida no caso Syngenta

Redação Bonde
24 out 2007 às 11:36

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O deputado Élio Rusch (DEM) ocupou a tribuna, na Assembléia, para lamentar as duas mortes ocorridas no último domingo (21) na fazenda da Syngenta, em um conflito entre capangas de ruralistas e invasores sem terra. Mas não deixou de colocar o dedo na ferida, apontando os responsáveis pelo que chamou de "tragédia anunciada".

Nos anos de 2004 e 2005, Rusch presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito da reforma agrária. "Foram quase três anos trabalhando sobre o tema", adianta o deputado. "Alertamos o governo para o perigo iminente envolvendo os movimentos sociais e os proprietários de terra. Era como um barril de pólvora prestes a explodir".

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No caso da Syngenta, em Santa Teresa do Oeste, ele ressalta que a fazenda não é utilizada para a produção e quase metade da área é de preservação ambiental. "O MST invadiu a área para impedir as pesquisas com sementes transgênicas. Lá não há produção, é um campo de experiência", explica.

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"Não somos contra a reforma agrária. Mas não podemos esquecer do direito à propriedade".

>> Leia mais sobre este e outros assuntos no Jornal Capital.


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