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Sete de Setembro

Desfile com protestos isolados reúne 40 mil em Curitiba

Rubens Chueire Jr./Grupo Folha
07 set 2015 às 14:28

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- Orlando Kissner / Fotos Públicas
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O bom tempo colaborou e muitas famílias acompanharam o desfile de Sete de Setembro na manhã de ontem, na Avenida Cândido de Abreu, no bairro Centro Cívico, em Curitiba. Segundo a estimativa otimista da Polícia Militar do Paraná (PMPR), ao menos 40 mil pessoas celebraram a data, que contou com a participação de 2,5 mil militares das Forças Armadas e da PM, além de estudantes de dez escolas estaduais e municipais, da Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros e de entidades civis.

O desfile, que durou pouco mais de duas horas não teve nenhum incidente, mas contou com alguns protestos durante sua realização. Um grupo de 20 pessoas empunhou cartazes e faixas pedindo intervenção militar no País; e muitas pessoas usaram camisetas de apoio aos professores, para lembrar a violência que ocorreu no dia 29 de abril deste ano. Uma mulher levou um cartaz com os dizeres 'Fora Beto Richa', que foi retirado logo após o início das festividades.

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Orlando Kissner / Fotos Públicas
Orlando Kissner / Fotos Públicas


No palanque oficial montado na avenida, militares dividiram espaço com autoridades políticas, em bem menos número neste ano. Além do governador Beto Richa (PSDB), também estiveram presentes, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT); o deputado e líder do governo na Assembleia Legislativa (AL), Luiz Cláudio Romanelli (PMDB); e o ex-governador Orlando Pessuti.

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Em conversa com a imprensa, o governador admitiu que existe um desgaste político no País que atinge todas as esferas da gestão pública. "Há um desgaste político a todos. A população, com muita razão, está de mau humor em relação a todos os políticos. Ainda mais com tudo que tem sido visto atualmente. São escândalos e denúncias que não se interrompem. É compreensível esta postura do povo, que não suporta mais este tipo de comportamento, e exige uma mudança radical", afirmou.

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Esta percepção e o momento delicado economicamente e politicamente deram o tom do discurso de boa parte dos presentes no desfile. O ambulante Arlindo Jesus, de 50 anos, reclamou da crise atual e da baixa procura por seus produtos. Ele estava vendendo bandeiras de plástico e outros adereços e disse que as vendas caíram bastante. "A situação está complicada, todo mundo está com o bolso apertado e não consegui vender quase nada. Falta um rumo para o Brasil", destacou.


Com uma postura mais radical, o representante comercial Sidnei Borba, de 50 anos, estava entre os manifestantes que defende a volta dos militares no comando do País. "Não adianta sair a atual presidente e entrar outro porque nada vai mudar. Só vai mudar de ladrão", defendeu.


Por outro lado, o trabalhador dos Correios, Orazil Pedroso, de 50 anos, vê a situação atual com outros olhos. Ele acredita que a intervenção militar não é a solução e defende a liberdade de expressão e a democracia. "Veja o que conquistamos desde o fim da ditadura. O momento está difícil, mas vamos superar o que está acontecendo", ressaltou. Ele contou que todo ano vem de Colombo, na Região Metropolitana, para acompanhar o desfile. Desta vez trouxe o neto. "É uma data que tem que ser celebrada, e procuro manter a tradição", completou.

Já Beto Teodoro dos Santos, de 38 anos, trouxe os dois filhos pela primeira vez. Empresário de Campo Largo, também na Grande Curitiba, ele ressaltou que independente da crise que o País passa, é importante não perder o espírito de civismo. "Todo mundo está sofrendo de alguma forma. É muita corrupção, muitos juros, altos impostos, não tá fácil para ninguém. Mas temos que continuar acreditando que tudo vai melhorar, independente dos políticos que estão aí", afirmou.


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