Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 40 mil pessoas esperam por um transplante no Brasil. Desses, mais de 560 são crianças e adolescentes de até 17 anos.
No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, lembrado em 27 de setembro, o Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, ressalta sobre a importância desse ato de amor que já transformou a vida de 147 crianças e adolescentes em 2023 na instituição.
Uma das histórias transformadas pela doação foi a do pequeno Heitor Manoel Novais Oliveira, de 2 anos, que realizou um transplante de fígado aos 6 meses, por conta de uma cirrose. A doadora foi a mãe do menino, Mylena Oliveira Alves. De acordo com ela, se aguardassem um doador falecido, ele não resistiria.
Leia mais:
Cataratas do Iguaçu têm vazão de sete milhões de litros de água por segundo
Polícia Civil deflagra operação contra tráfico de drogas no Noroeste do Paraná
Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep
Trechos de rodovias do Noroeste do Paraná estão totalmente bloqueados
“Chegamos ao Pequeno Príncipe em estado bem grave e com várias complicações. A cor da pele dele já estava verde. Quando soube que podia ser a doadora, foi uma felicidade, um momento emocionante para mim”, lembra.
Natural de Brasília, Mylena percebeu que o filho não estava bem quando tinha 3 meses. “A barriga do Heitor inchou e ele começou a ficar ofegante. O xixi era tão forte e amarelo que chegava até a manchar o lençol”, recorda.
A decisão de levar o pequeno ao médico foi concretizada quando a urina ficou com a coloração preta. Mãe e filho foram às pressas para um hospital de Brasília e encaminhados ao Pequeno Príncipe.
Quando soube que Heitor precisaria de uma doação de órgãos, Mylena logo se prontificou para ser a doadora. Fez todos os exames e, para a alegria da mãe, ambos eram compatíveis.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: