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Polêmica

Duplicação da Rodovia do Café pode deixar 70 km de fora

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
21 mar 2018 às 10:42

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- Reprodução
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Cerca de 70 quilômetros da BR-376, no trajeto entre Ponta Grossa e Apucarana, podem permanecer em pista simples, ficando de fora da duplicação da Rodovia do Café. A informação circulou na Assembleia Legislativa e o deputado estadual Tercilio Turini apresentou um pedido de informações à direção geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

"A duplicação da Rodovia do Café é uma das mais importantes entre todas as previstas nos contratos de concessões do Anel de Integração. A obra começou depois de décadas de espera e quase 20 anos de arrecadação de pedágio pela concessionária CCR Rodonorte. Agora chega essa informação preocupante, dando conta que 70 quilômetros não serão duplicados. Não podemos aceitar que ocorra esse absurdo", afirmou o deputado.

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No trecho de aproximadamente 250 quilômetros entre Ponta Grossa e Guarapuava existem três praças de cobrança de pedágio: Mauá da Serra, Imbaú e Tibagi. "A concessionária está faturando desde o início do contrato, cobrando tarifas caríssimas de pedágio. Já arrecadou muito dinheiro e só iniciou a duplicação no começo de 2014. Portanto, é inadmissível que deixe 70 quilômetros de fora", diz Tercilio Turini.

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A obra teve início há mais de quatro anos e, até o momento, abrange cerca de 85 quilômetros - sendo 55 km já liberados para o tráfego de veículos e outros 30 km com serviços em andamento. Por esse cálculo, 165 quilômetros ainda nem começaram.

No requerimento ao DER, o deputado Tercilio Turini questiona onde ficam os 70 quilômetros e por que não serão duplicados, cronograma das obras em execução, quanto a concessionária arrecadou nas praças de pedágio de Mauá da Serra, Imbaú e Tibagi desde o início da concessão, quanto foi investido até agora e projeção total de custo até a conclusão na obra de duplicação da BR-376.


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