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Esquema em Apucarana

Em depoimento, presos confirmam propina a policiais

Guilherme Batista - Redação Bonde
15 abr 2013 às 17:10

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Três suspeitos de envolvimento no esquema de pirataria desbaratado na última semana em Apucarana prestaram depoimento na manhã desta segunda-feira (15) na sede do Ministério Público (MP) de Londrina. O trio - dois homens e uma mulher - foram ouvidos pelo delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os três foram presos na última terça-feira (9) junto com mais 21 pessoas durante a operação Jolly Roger. O grupo é acusado de participar do esquema de produção de produtos pirata. As confecções de marcas famosas, segundo as investigações, eram comercializadas em São Paulo, principalmente em estabelecimentos da rua 25 de março.

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O trio é proprietário da empresa Dias Bonés Indústria e Comércio de Bonés, uma das fábricas investigadas pelo MP. O advogado dos três, Jander Adrianni, revelou que os clientes dele confirmaram, em depoimento, o pagamento de propina a policiais de Apucarana. Ele não deixou claro se o trio chegou a pagar a vantagem indevida à polícia, mas destacou que outros empresários pagaram. "Em grande parte das vezes a exigência partia dos próprios policiais", argumentou em entrevista à rádio CBN Londrina.

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O então delegado-chefe de Apucarana, Valdir Abrahão, e dois investigadores de polícia foram presos também na última terça justamente acusados de cobrar propina para proteger e acobertar os esquema de falsificação. "Eles (suspeitos) só confirmaram o que já havia sido divulgado pelo Gaeco", contou.


O advogado disse ainda que os três têm a intenção de colaborar com as investigações. Ele também afirmou que já entrou com um pedido de habeas corpus para tentar soltar o trio. "O juiz deve definir sobre a soltura só agora, após a realização das oitivas", explicou.

O delegado do Gaeco, Alan Flore, não quis revelar detalhes sobre os depoimentos. Ele informou apenas que mais pessoas vão ser ouvidas nesta terça-feira (16). O cumprimento de novos mandados de prisão e de busca e apreensão também não estão descartados.


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