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Transporte de Curitiba

Empresa garante que pagará motoristas que ameaçam greve

Rodrigo Batista - Redação Bonde
10 jan 2013 às 17:25

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A empresa de ônibus CCD Transporte Coletivo informou, por meio de nota, que vai regularizar na sexta-feira (11) o pagamento dos salários dos motoristas e cobradores de ônibus, que ameaçam entrar em greve por causa da falta de pagamentos de salários e vale-refeição referentes ao mês de dezembro de 2012. A previsão era que o pagamento fosse feito até a última segunda-feira (7).

De acordo com a nota, as dificuldades no transporte público de Curitiba causaram problemas temporários aos caixas da empresa, o que causou a falta de pagamento em dia. Porém, o advogado da empresa, Carlos Alberto Farracha de Castro, defende que, nos 50 anos de atividade da CCD, nunca os salários haviam atrasado.

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Questionado se a crise pode afetar o pagamento dos próximos salários, o advogado disse que não há como fazer projeções e que a crise não é da CCD e si do transporte público da Capital. "A empresa vai continuar trabalhando para cumprir os compromissos como sempre cumpriu nos últimos 50 anos".

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Os motoristas e cobradores da empresa, que atua em 45 linhas de Curitiba e Região Metropolitana, esperam até a 00h de sábado para deflagrar a greve. Caso os salários não sejam regularizados, os funcionários prometem parar com as atividades. As linhas de ônibus da empresa atendem, em boa parte, a região do bairro Cajuru.


Procurado, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) disse que os representantes da empresa estiveram na sede do sindicato nesta quinta-feira (10) para reunião com a presidência. A informação repassada para o sindicato, segundo a assessoria de imprensa, seria de que o pagamento feito será apenas referente aos salários dos trabalhadores e não aos residuais – vale-refeição e uma parcela do 13° salário de dezembro.

Ainda de acordo com o Sindimoc, a proposta da empresa será levada para os funcionários, que devem fazer uma assembleia na noite de sexta-feira, às 20 horas, em frente a sede da empresa, em Curitiba, para decidir se aceitam o pagamento ou entram em greve.


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