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Especial: A UEL que não parou

20 jan 2002 às 17:48

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Por trás do mato que se alastra pelo câmpus por causa da greve, muita gente trabalha para manter serviços fundamentais - Karina Yamada
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Por trás do mato que se alastra pelo câmpus no Perobal por causa da greve de mais de quatro meses, muita gente trabalha para manter serviços fundamentais da Universidade

O mato alto já esconde sílabas do imponente letreiro na entrada da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em frente à PR 445, a Rodovia Celso Garcia Cid. A impressão é de que o verde, aos poucos, engole os edifícios ociosos por causa da greve. O contraste com os jardins bem cuidados, que fizeram a fama do câmpus, é inevitável. E provoca uma avaliação precipitada, a de que a UEL sofre um abandono completo. Neste caso, como ficariam as pesquisas, os animais, os equipamentos?

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Um passeio detalhado pelo câmpus, porém, contraria o alarmismo. A realidade é diferente do que, à distância, se imagina. A movimentação salarial não brecou atividades consideradas fundamentais. A situação não é 100%, mas também não chega a uma tragédia.

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