As manifestações antiguerra, juntamente com o potencial militar do Afeganistão fizeram o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, mudar o discurso dos últimos dias. Ao invés de um ataque, que iniciaria uma guerra, Bush preferiu centralizar a ofensiva no enfraquecimento do movimento Taleban no mundo árabe. O governo dos Estados Unidos decidiu concentrar os esforços das agências de inteligência em todo o mundo na desestruturação do Taleban através do desmonte de redes clandestinas islâmicas dentro e fora do Afeganistão, principalmente com o auxílio do Paquistão.
Bush pediu paciência aos norte-americanos, em sua maioria favoráveis a uma ação militar, e lhes disse: "Outros se cansarão e ficarão impacientes, mas não nossa nação. Outros farão especulações, mas não nossa nação". O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, indicou por sua vez que os Estados Unidos ‘não se precipitarão. Avançaremos aos poucos’.
O FBI - a polícia federal norte-americana - divulgou as fotos dos 19 supostos sequestradores dos aviões, apontados como responsáveis pelos atentados de 11 de setembro em Washington e Nova York. Segundo o diretor do FBI, Robert Mueller, as fotografias foram obtidas a partir de vários documentos de identidade. "Ainda não determinamos se entraram nos Estados Unidos com o verdadeiro nome", explicou Mueller.
As caixas-pretas dos aviões atirados contra o World Trade Center, em Nova York, desapareceram nos escombros das torres e dificilmente serão encontradas, estimou um especialista. "Realmente duvido que as caixas-pretas tenham resistido às chamas", disse Rudy Kapostin, um membro da entidade que investiga catástrofes aéreas. Um enorme cartaz no local dos escombros mostra as fotos das caixas-pretas e pede aos trabalhadores que tentem encontrá-las.
O principal suspeito dos atentados terroristas nos Estados Unidos, o saudita Osama Bin Laden, foi convidado pela milícia Taleban - força controladora do Afeganistão - para se retirar do país. O comunicado foi enviado pelo líder taleban, Mohammad Omar, que também advertiu os Estados Unidos sobre uma possívl derrota em caso de guerra. Ele lembrou a derrota sofrida pela União Soviética, em 1979, quando os soviéticos tentaram invadir o Afeganistão.
Mesmo diante da miséria que toma conta do país, o mulá Mohammed Omar fez questão de enfatizar que o Taleban não irá ceder facilmente. "Se houver uma intervenção no Afeganistão, não haverá diferença entre Rússia e Estados Unidos", afirmou Omar, através de um comunicado divulgado pela agência de notícias AIP, ligada ao taleban. "O status dos afegãos que querem voltar ao poder no Afeganistão com a ajuda das forças norte-americanas é o mesmo dos afegãos que quiseram tomar o poder com o apoio da Rússia", disse.
De acordo com informações da embaixada afegã no exílio, em Paris, as tropas talebans estão seqüestrando homens de qualquer idade para compor um "escudo humano" no exército. "São grandes as possibilidades de que esses inocentes sejam utilizados com finalidades criminosas, como por exemplo servir de escudos humanos", afirmou a embaixada.
Enquanto isso, na tríplice fronteira - entre Brasil, Argentina e Uruguai - a segurança foi reforçada. O governo argentino acertou com funcionários do Brasil e do Paraguai maior coordenação para garantir a segurança na fronteira comum, reclamada pelos Estados Unidos depois dos ataques terroristas. Nas últimas horas foram reforçados os 400 efetivos da Gendarmeria (tropa militarizada) e a Força Aérea instalou um radar móvel para controlar os vôos na zona da fronteira tríplice terrestre.
Bush pediu paciência aos norte-americanos, em sua maioria favoráveis a uma ação militar, e lhes disse: "Outros se cansarão e ficarão impacientes, mas não nossa nação. Outros farão especulações, mas não nossa nação". O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, indicou por sua vez que os Estados Unidos ‘não se precipitarão. Avançaremos aos poucos’.
O FBI - a polícia federal norte-americana - divulgou as fotos dos 19 supostos sequestradores dos aviões, apontados como responsáveis pelos atentados de 11 de setembro em Washington e Nova York. Segundo o diretor do FBI, Robert Mueller, as fotografias foram obtidas a partir de vários documentos de identidade. "Ainda não determinamos se entraram nos Estados Unidos com o verdadeiro nome", explicou Mueller.
As caixas-pretas dos aviões atirados contra o World Trade Center, em Nova York, desapareceram nos escombros das torres e dificilmente serão encontradas, estimou um especialista. "Realmente duvido que as caixas-pretas tenham resistido às chamas", disse Rudy Kapostin, um membro da entidade que investiga catástrofes aéreas. Um enorme cartaz no local dos escombros mostra as fotos das caixas-pretas e pede aos trabalhadores que tentem encontrá-las.
O principal suspeito dos atentados terroristas nos Estados Unidos, o saudita Osama Bin Laden, foi convidado pela milícia Taleban - força controladora do Afeganistão - para se retirar do país. O comunicado foi enviado pelo líder taleban, Mohammad Omar, que também advertiu os Estados Unidos sobre uma possívl derrota em caso de guerra. Ele lembrou a derrota sofrida pela União Soviética, em 1979, quando os soviéticos tentaram invadir o Afeganistão.
Mesmo diante da miséria que toma conta do país, o mulá Mohammed Omar fez questão de enfatizar que o Taleban não irá ceder facilmente. "Se houver uma intervenção no Afeganistão, não haverá diferença entre Rússia e Estados Unidos", afirmou Omar, através de um comunicado divulgado pela agência de notícias AIP, ligada ao taleban. "O status dos afegãos que querem voltar ao poder no Afeganistão com a ajuda das forças norte-americanas é o mesmo dos afegãos que quiseram tomar o poder com o apoio da Rússia", disse.
De acordo com informações da embaixada afegã no exílio, em Paris, as tropas talebans estão seqüestrando homens de qualquer idade para compor um "escudo humano" no exército. "São grandes as possibilidades de que esses inocentes sejam utilizados com finalidades criminosas, como por exemplo servir de escudos humanos", afirmou a embaixada.
Enquanto isso, na tríplice fronteira - entre Brasil, Argentina e Uruguai - a segurança foi reforçada. O governo argentino acertou com funcionários do Brasil e do Paraguai maior coordenação para garantir a segurança na fronteira comum, reclamada pelos Estados Unidos depois dos ataques terroristas. Nas últimas horas foram reforçados os 400 efetivos da Gendarmeria (tropa militarizada) e a Força Aérea instalou um radar móvel para controlar os vôos na zona da fronteira tríplice terrestre.