O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. afirmou, ontem, que os atentados da última terça-feira iniciaram "um novo tipo de guerra". Bush, em tom ameaçador, disse que os terroristas iniciaram o conflito, mas são os Estados Unidos é que terminarão "de uma maneira e numa hora de nossa escolha".
O presidente norte-americano participou ontem de uma missa na Catedral Nacional de Wahington em memória às mais de 5 mil pessoas que morreram no World Trade Center, em Nova York, no Pentágono, e num dos quatro boeings sequestrados que caiu no sul da Pensilvânia. À tarde, Bush visitou os escombros do World Trade Center, que virou o cartão postal motivador da sede de vingança dos norte-americanos. Nos últimos dias, o número de alistados no exército - que, diferente do Brasil, é voluntário - bateu recorde, desde a Segunda Guerra Mundial.
O Congresso Nacional dos Estados Unidos aprovou por unanimidade uma resolução que autoriza Bush a "usar toda a força necessária e apropriada contra as nações, organizações e pessoas que tenham planejado, autorizado, perpetrado ou ajudado os ataques terroristas... ou abrigado tais organizações e pessoas responsáveis por tais atos". A verba de emergência autorizada pelo senado gira em torno de US$ 40 milhões – o dobro do que o Executivo pediu – para os trabalhos de resgate dos cadáveres, recuperação das áreas e negócios destruídas e assistência às famílias atingidas pela catástrofe, bem como para a mobilização inicial de recursos e forças para a guerra contra o terrorismo. No terreno militar, a mobilização começou ontem com a chamada à ativa de 35 mil reservistas, a maioria da força aérea (13 mil) e do exército (10 mil) para reforçar os dispositivos de defesa em 26 das bases militares do país. Na última vez que os EUA foram à guerra, há pouco mais de 10 anos, no Golfo Pérsico, a resolução que autorizou a administração do pai do atual presidente, George H. Bush, a responder pela força à invasão do Kuwait pelo Iraque foi aprovada por uma margem de apenas cinco votos no Senado – 52 contra 47.
Bush deve se reunir neste sábado com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para análise de uma possível resposta militar americana aos atentados que abalaram o país.
O presidente norte-americano participou ontem de uma missa na Catedral Nacional de Wahington em memória às mais de 5 mil pessoas que morreram no World Trade Center, em Nova York, no Pentágono, e num dos quatro boeings sequestrados que caiu no sul da Pensilvânia. À tarde, Bush visitou os escombros do World Trade Center, que virou o cartão postal motivador da sede de vingança dos norte-americanos. Nos últimos dias, o número de alistados no exército - que, diferente do Brasil, é voluntário - bateu recorde, desde a Segunda Guerra Mundial.
O Congresso Nacional dos Estados Unidos aprovou por unanimidade uma resolução que autoriza Bush a "usar toda a força necessária e apropriada contra as nações, organizações e pessoas que tenham planejado, autorizado, perpetrado ou ajudado os ataques terroristas... ou abrigado tais organizações e pessoas responsáveis por tais atos". A verba de emergência autorizada pelo senado gira em torno de US$ 40 milhões – o dobro do que o Executivo pediu – para os trabalhos de resgate dos cadáveres, recuperação das áreas e negócios destruídas e assistência às famílias atingidas pela catástrofe, bem como para a mobilização inicial de recursos e forças para a guerra contra o terrorismo. No terreno militar, a mobilização começou ontem com a chamada à ativa de 35 mil reservistas, a maioria da força aérea (13 mil) e do exército (10 mil) para reforçar os dispositivos de defesa em 26 das bases militares do país. Na última vez que os EUA foram à guerra, há pouco mais de 10 anos, no Golfo Pérsico, a resolução que autorizou a administração do pai do atual presidente, George H. Bush, a responder pela força à invasão do Kuwait pelo Iraque foi aprovada por uma margem de apenas cinco votos no Senado – 52 contra 47.
Bush deve se reunir neste sábado com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para análise de uma possível resposta militar americana aos atentados que abalaram o país.