O número de acidentes em estradas do Paraná durante a Operação Nossa Senhora Aparecida caiu em relação ao ano passado. Ao longo de quatro dias de operação, cinco pessoas morreram nas rodovias federais, três a menos do que em 2017, de acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal). O número de feridos também caiu: 104 em 2018 contra 126 no passado. Ainda segundo a PRF, 80 acidentes foram registrados no período, número abaixo do ano passado, que foi de 163 ocorrências.
No total, 5.904 veículos transitando acima dos limites máximos de velocidade - a infração gera uma multa de R$ 880, além de suspensão da carteira de motorista por um prazo de dois a oito meses. A PRF também registrou 62 flagrantes de motoristas dirigindo sob influência de bebidas alcoólicas, 350 manobras proibidas de ultrapassagem e 44 veículos com crianças sendo transportadas sem o equipamento de retenção adequado à idade (bebê-conforto, cadeirinha ou assento de elevação).
No total, 224 veículos foram recolhidos pelos policiais rodoviários federais, por diferentes irregularidades. Entre as causas dos cinco acidentes fatais atendidos pela PRF estão velocidade incompatível com o trecho, falta de atenção do motorista ou do pedestre e falha mecânica.
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Região de Londrina
Na região de Londrina, o número de acidentes caiu neste feriado nas rodovias estaduais: foram 12 registrados, 14 a menos do que em 2017. A quantidade de feridos também sofreu queda: foi de 35 em 2017 para 8 em 2018. No ano passado, não houve mortes. Neste ano, porém, cinco pessoas morreram em um acidente na PR-272. Um atropelamento também foi registrado. No total, 103 motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro e em um deles, o motorista autuado dirigia sob a influência de álcool. Neste caso, o motorista tem o direito de dirigir suspenso por um ano, além de ter a habilitação retida.
De acordo com o tenente Marcos Kenzo, comandante da Operação Padroeira do Brasil 2018, o balanço foi positivo. "Houve uma diminuição de 50% no número de acidentes e 75% no número de feridos em relação ao mesmo período do ano passado. Foi uma operação boa, a não ser por aquela fatalidade (acidente com cinco mortes). Possivelmente, o condutor do Uno realizou uma ultrapassagem proibida, que causou a batida. Era um idoso de 74 anos, e ainda precisa ser investigado se ele sofreu algum mal súbito", explica.