Os líderes do movimento que paralisou por 12 horas uma praça de pedágio na BR-277 anunciaram nesta terça-feira a criação de uma entidade para lutar pela redução das tarifas de pedágio, o Fórum de Defesa dos Usuários das Rodovias Pedagiadas do Paraná. O Fórum deverá ter a participação de cerca de 20 entidades da sociedade civil, entre sindicados, associações e cooperativas, e promete eleger uma diretoria em 15 dias.
A entidade deve funcionar nos mesmos moldes do Fórum Popular Contra a Venda da Copel. A primeira providência prática foi tomada ainda na segunda-feira - o movimento pediu ao Governo do Estado para ter acesso aos contratos de concessão das rodovias e às planilhas de custo, que definem as tarifas de pedágio.
Segundo o ex-deputado estadual Acir Mezzadri (PMDB), o movimento que bloqueou o pedágio de São Luiz do Puruná da BR-277, entre Curitiba e Ponta Grossa, está encerrado. Mas ele e os líderes caminhoneiros ameaçam bloquear "pedágios em todo o Paraná" caso o governo autorize o aumento das tarifas, previsto nos contratos para este mês.
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Apesar da participação de Mezzadri, aliado do governador eleito Roberto Requião (PMDB), os líderes dizem que o Fórum não é político. "A redução das tarifas é uma reivindicação da sociedade, que agora tem apoio político. Temos certeza de que o Requião irá resolver este problema", disse Nelson Canan.
Leia cobertura completa sobre a criação do Fórum e o aumento do pedágio na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina.