O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio do Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu na última segunda-feira (5) denúncia por falso testemunho contra uma servidora municipal lotada na Vigilância Sanitária de Sarandi (Norte-Central parananense).
Conforme a denúncia, a servidora foi arrolada como testemunha de defesa em processo contra seu superior hierárquico, acusado de corrupção e tráfico de influência. Porém, ela teria mentido no seu depoimento à Justiça, buscando preservar o acusado.
Seu chefe havia sido preso em setembro de 2015, quando ocupava o cargo de diretor da Vigilância Sanitária, flagrado ao receber propina de R$ 2 mil de um empresário para fornecimento de uma licença sanitária. Ele acabou condenado a oito anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, com sentença proferida em abril deste ano.
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Caso seja condenada pelo crime de falso testemunho, a acusada estará sujeita a penas de até seis anos de reclusão e perda da função pública.