A 12ª Promotoria de Justiça de Maringá, no Norte paranaense, ajuizou nesta terça-feira (15) três denúncias criminais por abuso de autoridade. As situações foram investigadas pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná que atua para coibir a criminalidade organizada e no controle externo da atividade policial.
O primeiro caso, conforme a denúncia, envolve um investigador de polícia de Astorga que, em uma situação ocorrida no trânsito, em Maringá, em junho de 2015, obrigou um homem a descer do carro que dirigia, fazendo uma abordagem "sem motivo razoável ou plausível", apontando uma arma ao cidadão e ainda o "intimando-o" a comparecer na 28ª Delegacia Regional de Polícia, em Astorga. Além de abuso de autoridade, o MP-PR acusa o policial de constrangimento ilegal.
A segunda denúncia é contra três agentes penitenciários de Maringá. De acordo com a Promotoria de Justiça, em março de 2015, eles espancaram com um cassetete um adolescente apreendido na 9ª Subdivisão Policial de Maringá. Também obrigaram o jovem, acusado de envolvimento em um roubo, a comer uma barata.
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A terceira situação se refere a um guarda municipal que, em março de 2014, agrediu um adolescente de 17 anos com choques elétricos, usando pistola taser, de uso funcional, durante uma abordagem motivada por suspeita de tráfico de entorpecentes – não confirmada.