Já estão determinados os valores máximos para os novos pedágios de rodovias federais, publicados nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União pela resolução do Conselho Nacional de Desestatização, que aprova o processo de concessão de sete trechos de rodovias, com extensão total de 2,6 mil quilômetros.
Só no Paraná, serão três novos trechos, com quatro praças de pedágio entre Curitiba e São Paulo pela BR-116; Curitiba e Florianópolis pela BR-376; e entre Curitiba e Santa Catarina pela BR-116.
É no Paraná também que estão o maior e o menor valores divulgados na resolução: R$ 2,608 será o preço máximo do pedágio do trecho da BR-116 entre Curitiba e São Paulo; e R$ 4,08, entre Curitiba e Santa Catarina.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Já atuam no Paraná seis concessionárias, Econorte, Viapar, Rodovia das Cataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia, que exploram 27 praças de pedágio espalhadas por todo Estado. Hoje, o menor preço cobrado no Paraná é o da praça da cidade de Jaguariaíva, que tem tarifa básica de R$ 3,60. Já o valor mais elevado é o da praça de pedágio que fica na BR-277, entre Curitiba e o litoral, que custa R$ 10,90.
Os sete trechos a serem concedidos são: BR-153 entre as divisas de Minas Gerais e São Paulo e São Paulo e Paraná; BR-116 em Curitiba, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul; BR-393 na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro até o entroncamento com a rodovia Presidente Dutra; BR-101 entre a Ponte Rio-Niterói até a divisa com o Espírito Santo; BR-381 entre Belo Horizonte e São Paulo; BR-116 entre São Paulo e Curitiba; e rodovias 376 e 101 entre Curitiba e Florianópolis.
Os editais para concessão devem ser publicados até o dia 16 de julho e os leilões estão previstos para 16 de outubro. O prazo de concessão é de 25 anos, com expectativa de investimento nos primeiros quatro anos de R$ 3,8 bilhões.