A greve deflagrada por motoristas e cobradores, descontentes com o acordo firmado pelo sindicato que representa a categoria, provocou o caos em Curitiba nesta quinta-feira. Durante quase 24 horas, ônibus com pneus esvaziados passaram a bloquear o tráfego e piquetes impediram que os veículos levassem passageiros. No início da noite de hoje, os manifestantes decidiram suspender o movimento, mas uma nova assembléia foi marcada para a sexta-feira à noite.
De acordo com a Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, cerca de 50% dos 2,5 mil ônibus da Capital e região metropolitana não rodaram durante a manhã de quinta-feira, e 40% durante à tarde. Na região central da cidade, a paralisação foi total. Os grevistas passaram a noite de quarta para quinta-feira fazendo piquetes em vários pontos da cidade. Eles comemoraram a adesão ao movimento, mas não tinham um número exato de quantos ônibus estavam parados.
De acordo com balanço da Urbs, 1.080 ônibus tiveram os pneus esvaziados e mais 13 foram depredados. O prejuízo é estimado em R$ 2 milhões, entre gastos com consertos e passagens que não foram pagas. Os grevistas afirmaram que as depredações foram feitas por passageiros descontentes com a paralisação.
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O que agravou a confusão no centro foi o fato de que passageiros trazidos da região metropolitana e de outros bairros de Curitiba não puderam prosseguir o trajeto para o trabalho. Durante todo o dia, vans e carros que funcionaram como lotação foram a única opção para se deslocar do anel central.
* Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina.