Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Ferido

Homem perdido há seis dias é resgatado pelos Bombeiros no Pico Paraná

Redação Bonde com AEN-PR
13 set 2021 às 11:21
- Grupo de Operações de Socorro Tático
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Corpo de Bombeiros resgatou Maicon Willian Batista, 28, que estava perdido há seis dias na região do Pico Paraná. Desaparecido desde o feriado de 7 de Setembro, ele foi localizado pelo Gost (Grupo de Operações de Socorro Tática) na manhã de domingo (12), debilitado e com inúmeros ferimentos.


"Uma guarnição entrou no vale do Cacatu no sábado de manhã e pernoitou no local. As buscas foram reiniciadas na manhã de domingo, quando os bombeiros fizeram uma pausa e chamaram pelo nome do rapaz, o qual respondeu com os pedidos de ajuda. A equipe chegou até ele, fez os curativos e, após hidratá-lo e alimentá-lo, iniciou a remoção", detalhou o capitão  Alexis Iverson Martins.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Do local encontrado, no vale do Cacatu, até o acampamento 2, onde o BPMOA (Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas) poderia chegar para fazer o resgate, foram quatro horas de caminhada.

Leia mais:

Imagem de destaque
Jorge Guaranho

Justiça nega pedido de prisão domiciliar de bolsonarista que matou petista no Paraná

Imagem de destaque
Por mais de 10 quilômetros

Departamento de Estradas de Rodagem abre edital para obra da duplicação da rodovia entre Arapongas e Sabáudia

Imagem de destaque
Danos

IAT aplica R$ 40,2 milhões em multas por danos ambientais no 1º trimestre de 2024

Imagem de destaque
Assista ao vídeo

FAB intercepta aeronave com cocaína em Londrina; piloto é preso no interior de SP


O Pico Paraná fica entre os municípios de Antonina (Litoral) e Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba), no conjunto de Serra Ibitiraquire. As equipes percorreram vários quilômetros a pé na mata. Após a localização, ele foi resgatado de aeronave da montanha e encaminhado ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.

Publicidade


Se separou do grupo


Informações repassadas ao Corpo de Bombeiros dizem que Batista integrava um grupo que subiu o Morro do Getúlio na segunda-feira (6), mas teria se separado dos demais para ir sozinho ao Pico Paraná. Ele concluiu a subida, teria feito comunicação com o grupo por volta de 17h e avisou que havia programado a descida para as 18h do mesmo dia.

Publicidade


"Por questões ainda a serem levantadas acabou perdido e sem contato com os demais amigos e familiares", explicou o capitão Iverson.


Operação

Publicidade


A operação de resgate perdurou por mais de 120 horas. Um planejamento foi feito pelos bombeiros, que articularam perímetros de busca na mata e outras estratégias, como monitoramento das trilhas principais e acessórias, atividades georreferenciadas, contando com apoio dos voluntários do Cosmo (Corpo de Socorro em Montanha), da Fepam (Federação Paranaense de Montanhismo) e do BPMOA, que deu suporte com buscas aéreas.


Mais de 80 pessoas participaram dos trabalhos, passando dias na mata, caminhando por horas a fio. "Fizemos uma busca minuciosa em toda a extensão da trilha, avançando para os picos adjacentes. As equipes ainda percorreram trilhas em que a vítima poderia estar", explicou o capitão Martins. Para agilizar a comunicação, foram instalados repetidores móveis, ampliando a cobertura de sinal de rádio entre os profissionais.


"Durante o período, o BPMOA auxiliou no transporte dos bombeiros da base até o local de buscas. Foram 25 profissionais transportados ao Pico Paraná, o que possibilitou diminuir o cansaço das equipes durante o trabalho. Foram mais de 11 horas de voo entre buscas e transporte de tropa", explicou o tenente Henrique Arendt Neto, do BPMOA.


Orientações dos Bombeiros

Publicidade


Para evitar situações como essa, o Corpo de Bombeiros orienta que a preparação para fazer uma trilha ou uma escalada vai além de boa vontade e condicionamento físico. A primeira dica é que antes de sair para praticar alguma atividade deste tipo, deve-se buscar o máximo de informações possíveis sobre o local pretendido, principalmente a respeito das condições climáticas, pontos de risco e nível de dificuldade.


Morros e outros pontos da Serra que podem ser frequentados geralmente possuem placas e demarcações nas trilhas para as pessoas seguirem o caminho correto, evitando pontos perigosos. Seguir essas marcações é muito importante. Sempre é interessante estar com alguém mais experiente e seguir pela trilha demarcada. Se aventurar por caminhos e paredes não conhecidos aumenta o risco de acidentes graves que podem resultar até em morte, alertam os Bombeiros.



- Grupo de Operações de Socorro Tático
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade