A América Latina Logística (ALL) foi multada em R$ 468 mil pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pelos danos ambientais provocados com vazamento de 35 mil litros de óleo diesel em Piraí do Sul (75 km ao Norte de Ponta Grossa), no dia 26 de agosto. Seis vagões dos 19 que integravam a composição que transportava diesel de Ponta Grossa para Ourinhos (SP) descarrilaram e um deles foi perfurando, causando o vazamento.
O IAP aplicou dois autos de infração contra a empresa e os valores foram definidos com base na Lei de Crimes Ambientais, após a constatação técnica da área atingida. O primeiro auto, de R$ 450 mil, refere-se ao vazamento do óleo, por ter atingido o corpo hídrico da região. E o segundo, fixado em R$ 18 mil, pelos danos provocados em uma área de três hectares de várzeas. "A multa definida pelo IAP foi de R$ 156 mil, mas como trata-se de reincidência de natureza específica o valor foi triplicado", explica o presidente do órgão, Mário Sérgio Rasera.
A América Latina Logística emitiu nota oficial ontem à tarde informando que vai recorrer da multa porque está cumprindo todas as exigências do IAP para recuperar a área atingida. Mas o chefe do escritório regional do IAP em Ponta Grossa, Luiz Eduardo Araújo, discorda da posição da empresa.
"Nós acreditamos que seriam necessários mais homens e mais equipamentos trabalhando na recuperação do local, entre outras coisas." No último final de semana, segundo o IAP, apenas dez homens trabalhavam no local enquanto os técnicos do instituto consideram que seriam necessários pelo menos 50.
A ALL tem 20 dias para apresentar sua defesa e recorrer da multa. Os relatórios apresentados ontem pela empresa apontavam que já haviam sido recolhidos do local do acidente 198 mil litros de resíduos líquidos e 12,2 mil litros de óleo diesel.
Proprietários rurais da área atingida estudam a possibilidade de entrar com ações indenizatórias contra a ALL. Eles alegam que tiveram prejuízo com óleo, que teria atingido áreas de pastagens e até tanques de peixe.
O IAP aplicou dois autos de infração contra a empresa e os valores foram definidos com base na Lei de Crimes Ambientais, após a constatação técnica da área atingida. O primeiro auto, de R$ 450 mil, refere-se ao vazamento do óleo, por ter atingido o corpo hídrico da região. E o segundo, fixado em R$ 18 mil, pelos danos provocados em uma área de três hectares de várzeas. "A multa definida pelo IAP foi de R$ 156 mil, mas como trata-se de reincidência de natureza específica o valor foi triplicado", explica o presidente do órgão, Mário Sérgio Rasera.
A América Latina Logística emitiu nota oficial ontem à tarde informando que vai recorrer da multa porque está cumprindo todas as exigências do IAP para recuperar a área atingida. Mas o chefe do escritório regional do IAP em Ponta Grossa, Luiz Eduardo Araújo, discorda da posição da empresa.
"Nós acreditamos que seriam necessários mais homens e mais equipamentos trabalhando na recuperação do local, entre outras coisas." No último final de semana, segundo o IAP, apenas dez homens trabalhavam no local enquanto os técnicos do instituto consideram que seriam necessários pelo menos 50.
A ALL tem 20 dias para apresentar sua defesa e recorrer da multa. Os relatórios apresentados ontem pela empresa apontavam que já haviam sido recolhidos do local do acidente 198 mil litros de resíduos líquidos e 12,2 mil litros de óleo diesel.
Proprietários rurais da área atingida estudam a possibilidade de entrar com ações indenizatórias contra a ALL. Eles alegam que tiveram prejuízo com óleo, que teria atingido áreas de pastagens e até tanques de peixe.