Fiscais do Ibama realizaram uma vistoria no Zoológico de Curitiba na última terça-feira (14) após uma denúncia feita por um cidadão que passou pelo local e diz ter constatado problemas no tratamento, alimentação e instalação dos animais. Apesar das reclamações, os fiscais não encontraram problemas no zoológico.
Para os fiscais o tratamento dado aos animais é satisfatório e está dentro do que é exigido pela legislação brasileira. Tanto os recintos onde ficam os felinos, quanto o tanque de água do hipopótamo – que estaria vazio – além da alimentação dos animais e o mato – que estaria alto – foram motivo de reclamação. Mas o Ibama não encontrou problemas na análise.
Segundo a analista ambiental do núcleo de fauna do Ibama, Tânia Muraoka, os visitantes, muitas vezes, não conhecem como deve ser o tratamento dado aos animais, fato que motiva essas denúncias. "Percebemos que há muita falta de informação do público em relação a algumas questões, o que acaba motivando as denúncias", afirmou.
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O tamanho do recinto dos felinos, segundo ela, estaria adequada – o necessário é que sejam 70 metros quadrados para cada dois animais. No caso do tanque do hipopótamo, ele é esvaziado semanalmente para limpeza, segundo o médico veterinário Manoel Lucas Javorouski.
Com relação à comida, os técnicos do Ibama aprovaram a cozinha do Zoo e os locais de armazenamento dos alimentos, segundo a prefeitura de Curitiba. A cada mês, informa a prefeitura, são adquiridos 43,1 quilos de ração, carne bovina, frango, pescados, hortifrutigranjeiros, 260 dúzias de ovos, 200 litros de leite, 60 potes de iogurte natural e 40 quilos de pão.
A denúncia do mato alto também não se confirmou. "Isso faz parte da conservação do ambiente, em prol do bem estar dos animais, pois no habitat natural deles não há grama aparada", diz a técnica do Ibama.