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Falta de tinta para impressora

Instituto de Criminalística pode parar emissão de laudos

Lucas Emanuel Andrade - Redação Bonde
07 mar 2013 às 16:05

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- Divulgação / Sinpoapar
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A falta de toner e tinta para impressoras pode parar a emissão de laudos no Instituto de Criminalística no Paraná. A reclamação foi feita pelo Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar). Segundo o Sinpoapar, como o sistema não é informatizado, não há outro meio para os laudos chegarem às delegacias, senão impressos. O documento é indispensável para os inquéritos policiais.

Conforme o sindicato, o IC conta com 11 seções em Curitiba, sendo que mais da metade delas não possui tinta na impressora. No interior, a situação relatada pelos peritos é igualmente preocupante. Na nota publicada no site oficial, o Sinpoapar apontou que o problema vem ocorrendo desde o final do ano passado. O presidente do sindicato, Ciro Pimenta, afirmou que a situação persiste apesar dos pedidos à Secretaria de Segurança Pública (SESP).

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"Houve uma mudança nos procedimentos para aquisição de toner para impressão e desde então estamos tendo enormes dificuldades para o exercício de nosso trabalho. Sabemos que a direção do Instituto de Criminalística já fez diversos pedidos e contatos com a SESP, mas parece que o problema não se resolve. Recebemos recentemente duas novas impressoras alugadas, mas a concorrência para usá-las é grande e elas vivem dando problema".

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Pimenta criticou ainda a burocracia da SESP na compra dos materias e falou dos investimentos anunciados pelo governador Beto Richa na segurança pública.

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"O Instituto de Criminalística é um órgão executor, porém o órgão meio, que é a SESP, não está nos provendo com os materiais necessários para a plena execução de nossas tarefas. Desde o ano passado nossos processos de aquisição de materiais e equipamentos têm seguido por um caminho muito moroso e burocrático, e apesar do nosso governador Beto Richa anunciar milhões de reais em investimentos na Segurança Pública, hoje nos falta até toner para as impressoras. Sem toner, os peritos não terão como imprimir laudos e infelizmente os processo criminais e inquéritos policiais serão prejudicados".


O Sinpoapar também reclamou da precariedade das viaturas usadas pelos peritos. Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que nenhum laudo do Instituto de Criminalística deixou de ser impresso por falta de toner e nenhum local de morte deixou de ser atendido por falta de viatura.

Além disso, segundo a SESP, em breve serão disponibilizadas trinta e seis novas viaturas para o Instituto de Criminalística. O Instituto também tem uma reserva técnica do material que supre as necessidades para impressão de laudos até a nova leva ser adquirida e há uma licitação em andamento para a compra de toner.


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