O comitê criado para realizar a transferência de presos em Curitiba, formado pela Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), além da Vara de Execuções Penais de Curitiba, encaminhou na quinta-feira (6) à Sesp uma sugestão para que as medidas para que outros comitês sejam criados nas cidades do interior do Paraná. Isso deve facilitar a transferência de presos nas cidades paranaenses.
Entretanto, segundo o delegado da Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo, ao contrário da capital, em que os presos de todos os distritos policiais são removidos para o sistema penitenciário nesta sexta-feira (7), para o interior não há data definida para que as delegacias tenham carceragens interditadas.
O problema, de acordo com Cartaxo, ocorre por causa da falta de um comitê semelhante ao da capital para gerir as transferências de presos nas demais cidades do estado. Atualmente, o comitê da capital é o mesmo que analisa os casos do interior do Paraná. As varas de execuções penais, segundo ele, já estão interiorizadas. A sugestão de Cartaxo é que os comitês sejam criados nos municípios para trabalharem junto com as varas de execuções penais.
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Contudo, o processo é longo, segundo Cartaxo. "Nós estamos cuidando de presos ha mais de 60 anos. Para que isso saia do nosso meio não existe milagre. Vamos fazer um passo atrás do outro para que retrocedermos".