O julgamento do pai e da avó de Eduarda Shigematsu, que foi morta por estrangulamento em 27 de abril de 2019, foi adiado mais uma vez. Ela tinha 11 anos de idade. A Justiça havia marcado o júri para 20 de maio, em Maringá (Noroeste). Não há data definida para o julgamento de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia ocorrer.
A decisão de cancelar a sessão foi do juiz Claudio Camargo dos Santos, nesta quarta-feira (7). Ele pontua que o Tribunal do Júri está sem juiz substituto e que ainda falta a intimação de uma das testemunhas. Os jurados não haviam sido sorteados.
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Esse é só mais um dos vários adiamentos do caso. Inicialmente, havia discordância sobre o local de julgamento - foi repassado de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), onde o crime aconteceu, para Londrina e, na sequência, para Maringá.
O corpo de Eduarda foi encontrado pela Polícia Civil três dias após o anúncio do desaparecimento, feito em 24 de abril de 2019. O MPPR (Ministério Público do Paraná) - que denunciou o pai, Ricardo Seidi, em 2019 - solicitou a inclusão de Terezinha Guinaia, a avó, como acusada devido ao suposto falso boletim de ocorrência feito por ela na época do desaparecimento.
De acordo com a tese do órgão, ela tinha a guarda da criança desde 2014 e também "foi omissa ao permitir a relação do pai com a filha mesmo sabendo dos riscos". O corpo de Eduarda foi enterrado clandestinamente em um imóvel da família, em Rolândia.
Jéssica Pires, a mãe da vítima, teve um relacionamento de quatro anos com o acusado, resultando no nascimento da menina. Ela estava em São Paulo (SP) quando o crime ocorreu.
A defesa de Seidi afirmou que aguarda a oportunidade de ver o caso analisado em plenário e defende que uma nova data seja designada "o mais breve possível". "É fundamental que o julgamento ocorra sem mais delongas, garantindo o pleno exercício do direito de defesa e a necessária conclusão do processo."
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