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'Julgamento'

Lições de justiça, ética e cidadania na sala de aula

Redação Bonde
22 out 2007 às 19:56

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Informações sobre justiça foram repassadas por meio de materiais pedagógicos, gibis, revistas e de passeios - Valdecir Galor
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Cento e setenta e cinco alunos da 4ª série da Escola Municipal Francisco Frischmann, no Pinheirinho, promoveram um julgamento simulado, nesta segunda-feira (22) - com réu, juiz, júri, advogados e promotores -, para demonstrar as lições de justiça, ética e cidadania que aprendem em sala de aula, por meio do programa Justiça Se Aprende na Escola.

O programa é uma parceria da Prefeitura de Curitiba com a Associação de Magistrados do Paraná (Amapar), Instituto Desembargador Alceu Conceição Machado e Tribunal de Justiça. A idéia do Justiça Se Aprende na Escola tem como objetivo levar informações e orientações às crianças sobre direitos e deveres sociais.

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Na Escola Francisco Frischmann, o programa teve início no começo deste ano. No período, profissionais do Tribunal de Justiça e da Secretaria Municipal da Educação possibilitaram aos alunos o acesso à informações sobre justiça, repassadas por meio de materiais pedagógicos, gibis, revistas e de passeios.

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O programa estimula também a pesquisa, leitura, análise e reflexão, conscientizando os alunos sobre direitos do cidadão e a forma de exercê-los, além de complementar o ensino e estabelecer relações entre o conteúdo curricular e as atividades do Poder Judiciário no contexto do regime democrático brasileiro.


"Queremos plantar uma semente de justiça na consciência destas crianças, para que preservem, quando adultos, os valores morais e a prática da cidadania", disse a coordenadora do Instituto Desembargador Alceu Conceição Machado, Caroline Maes. As crianças da Escola Francisco Frischmann também recriaram o Rap da Paz, de autoria dos alunos, que fala da importância de valorizar a vida.

Desde 1997, quando foi criado, o programa já sensibilizou no Paraná cerca de 20 mil crianças. Em Curitiba, está sendo aplicado em 14 escolas municipais com envolvimento de 1.300 crianças da 4a série. No julgamento simulado desta segunda-feira, na Escola Francisco Frischmann, o réu foi condenado por ter abandonado a escola para viver na marginalidade.


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