Após a conclusão das obras do metrô de Curitiba, o novo modal terá 14 estações – na primeira fase de construção. O trecho vai ligar o Terminal da CIC Sul até o Terminal do Cabral, passando pelo centro da cidade. São, ao todo, 17,3 km de linha metroviária, sendo 2,2 km em trecho elevado e outros 15,1 km em túnel. O custo total previsto é de R$ 4,56 bilhões, com investimento tanto da prefeitura quanto do governo do Paraná e do governo federal.
Além desta etapa, após a conclusão do trecho até o Terminal do Cabral, deverá ser construído outro trecho de 4,7 km, até o Terminal Santa Cândida, com mais três estações. A empresa vencedora da licitação terá prazo de 35 anos para operar o novo meio de transporte.
Segundo a prefeitura, a obra será executada de acordo com uma Parceria Público Privada (PPP). Durante a concessão do metrô, nos 35 anos, a prefeitura acredita que o consórcio vencedor tenha receita de R$ 12 bilhões em todo o período – valor estipulado de acordo com a tarifa técnica de R$ 2,45, que definida como teto na minuta do contrato.
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O consórcio ainda terá direito a R$ 30 milhões em contrapartida por parte da prefeitura caso ofereça ao usuário o serviço de acordo com critérios como transporte adequado, limite de passageiros por metro quadrado, limpeza dos vagões e estações. Caso isso não seja atendido, segundo a prefeitura, o consórcio poderá ser multado e até perder a concessão.
Ônibus - o prefeito Gustavo Fruet não corfima que os ônibus da linha Santa Cândida/Capão Raso, que passam por boa parte do trecho que o metrô deve percorrer - porém, nas canaletas do biarticulado - sejam retirados de circulação quando o novo modal de transprote público entrar em operação.
"Isso está para ser verificado quando começar a operação. Temos várias questões para discutir a respeito disso, mas temos quatro ou cinco anos para definir isso [prazo para que o metrô entre em operação em todo o trecho]", explica Fruet.