Morreu na quarta-feira (28) um dos primeiros cães policiais do Canil do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Maringá. Apolo, um Rottweiller, foi doado à PM em 2004 que, juntamente com Thor, da mesma raça, foi pioneiro da equipe de operações com cães policiais na Cidade Canção.
Segundo nota de pesar emitida pela corporação, o cão Apolo serviu durante quase dez anos como Cão de Patrulha e Choque, auxiliando em inúmeras ações e operações policiais militares, sendo considerado um dos mais eficientes animais já empregados em missões policiais.
"Por meio de um treinamento desenvolvido constantemente, Apolo era um cão extremamente disciplinado e ativo. Ensinado a neutralizar qualquer suspeito por ordem do seu condutor, sempre foi eficiente no cumprimento das determinações que recebia, conquistando êxito em absolutamente todas as situações em que foi empregado. Sua mordida forte imediatamente cessava qualquer perigo iminente ao seu condutor ou demais policiais, pois os suspeitos por ele atacados não expressavam qualquer reação que não fosse a de desistência do seu intento criminoso.
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Ao mesmo tempo que sua presença impactava pela imponência da sua estrutura e obediência, Apolo ganhou fama por figurar em apresentações de Show Dog, emocionando todos os espectadores, desde crianças, adolescentes, adultos e idosos".
Desde a aposentadoria, Apolo residia com a família do policial militar que o conduzia em serviço e que o treinou desde a sua chegada, o 2º sargento Marcio Roberto Barbieri. A ligação entre o cão e o sargento Barbieri era tamanha que o miliciano ostenta a imagem do fiel amigo tatuada em seu corpo há anos. O convívio familiar seguramente prolongou a vida do animal, pois era tratado como membro da família do sargento.
Nesta tarde de quinta-feira (29), haverá uma homenagem ao animal que será apresentado em uma urna fúnebre em Maringá. Após o merecido cerimonial, Apolo será cremado e suas cinzas permanecerão com a sua família.