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Em Curitiba

Motoristas e cobradores não descartam novas paralisações

Mariana Franco Ramos - Equipe Folha
02 dez 2015 às 08:37

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Motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana encerraram nesta terça-feira (1º) a greve parcial, mas não descartaram cruzar os braços novamente, caso as negociações com os patrões não avancem. Segundo o Sindimoc, sindicato que representa a categoria, a paralisação começou a zero hora, como anunciado, e durou até perto de meio-dia, quando as empresas do Consórcio Pioneiro e de algumas linhas pendentes da RMC confirmaram o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos funcionários. Das 32 companhias que compõem o sistema de transporte, seis tinham atrasado o acerto, previsto para 30 de novembro, o que afetou a circulação de 15% da frota de ônibus.

Algumas demoras foram verificadas na região sul da cidade e nas viações Sorriso, Araucária, Tamandaré, São José e Campo Largo, conforme o Sindimoc. Ontem, na tentativa de frear o movimento, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) fez um repasse extra às empresas, de R$ 1,6 milhão, complementado hoje com R$ 900 mil. As três partes envolvidas também estiveram no Ministério Público do Trabalho (MPT), para discutir a questão. A reunião ocorreu a portas fechadas. Ainda há o temor de que ocorram demissões ou que os vencimentos deste mês e dos seguintes não sejam depositados no prazo, isto é, o quinto dia útil.

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"O problema é de anos e estamos no limite. Abriremos preventivamente novo indicativo e, se houver novos atrasos, entraremos mais uma vez em greve", contou o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira. Procurada pela reportagem, a Urbs informou, via assessoria de imprensa, que desde a madrugada trabalhou para remanejar veículos nos locais faltantes. Já a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), responsável pelas linhas da RMC, alegou não ter informações sobre a paralisação e reiterou que o governo do Estado está em dia com os repasses às empresas. (Colaborou Adriana De Cunto)


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