O Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu à Justiça a interdição da cadeia pública da cidade de Guaíra, no Oeste do Estado, por causa da falta de estrutura e superlotação em que são mantidos os presos. 1ª Promotoria de Justiça pede a reforma do local ou a construção de uma nova cadeia para abrigar os presos de forma mais adequada.
De acordo com o MPPR, a carceragem tem diversas irregularidades para a manutenção dos presos, além de ter sido constatada a ocorrência de epidemias, devido à má conservação do local, falta de ventilação, insalubridade e superlotação - com capacidade para 64 pesos, o local abriga 198 pessoas.
O inquérito instaurado pela promotoria concluiu que não há psicólogos e assistentes sociais, além de o atendimento médico ser feito apenas uma vez por semana por um profissional do posto de saúde de Guaíra. Um relatório do Corpo de Bombeiros diz que a cadeia não possui estrutura para atender eventuais ocorrências de incêndio.
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Na ação, a Promotoria de Guaíra pede que, num prazo de 30 dias, seja feita a transferência dos presos provisórios para outras unidades e que os presos condenados sejam levados para o sistema penitenciário. O pedido também é para que nenhum outro detento seja enviado para o local. Caso o governo descumpra a medida, a ação propõe multa de R$ 10 mil ao dia.