Maringá (Noroeste) divulgou nesta terça-feira (16) a adoção de medidas mais rigorosas no enfrentamento da pandemia por meio do decreto nº862/2020, que suspende atividades como bares e restringe o funcionamento de outras. Entre os fatores para a decisão estão o aumento de número de casos positivos de coronavírus em Maringá da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). De acordo com a prefeitura, é uma medida compatível com a estratégia de acompanhamento do vírus, considerando que o comportamento evoluiu para situação de alto risco nos últimos dias, segundo a prefeitura.
São: a suspensão das atividades bares por sete dias a partir da quinta-feira (18), fixação de multa de R$ 10 mil para proprietários de chácaras de lazer ou campos de futebol que aluguem espaço para festas ou prática esportiva, e obrigatoriedade dos ônibus do transporte coletivo circularem apenas com passageiros sentados estão entre as medidas mais relevantes. Casas noturnas, pubs, lounges, cinemas, tabacarias, clubes e associações recreativas permanecem com atividades suspensas.
Tais atos expressam previsão contida na matriz de risco, que estabelece parâmetros para adoção de medidas de restrição e controle, de acordo com cinco escalas de cores que apontam níveis de alerta. Neste momento, em função das taxas de positividade de testes e de ocupação de leitos de UTI, Maringá alcançou a condição laranja (risco alto). Portanto, as primeiras decisões como reação a esse estágio constam do decreto, mas não se descartam ações mais rigorosas de prevenção.
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"As medidas buscam, essencialmente, aumentar a taxa de isolamento e evitar aglomerações como recursos essenciais no combate ao vírus. Permanecem as recomendações para uso de máscara, distanciamento entre as pessoas e higienização frequente das mãos. Não há margem segura de prevenção fora desses protocolos”, afirma o prefeito Ulisses Maia. As medidas são orientadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da secretaria de Saúde.
Importante lembrar que o artigo 14 do decreto 637, publicado no Órgão Oficial no dia 8 de maio, instituiu o gatilho automático para paralisação de atividade ou lockdown, acionado pela Secretaria de Saúde caso os indicadores de risco alcancem estágio de alerta. "No momento, a situação exige medidas pontuais e permanece o rígido monitoramento de aglomerações e taxas. Se necessário, vamos ser mais rigorosos”, avisa o secretário de Saúde, Jair Biatto.